Andava tão furtivamente depressa que nem conseguia contar as pedras da calçada por onde andava. Vinha com o pensamento vago, vazio. Havia algo dentro de mim, algo que se agitava e que me deixava com náuseas. Pensei em deitar tudo a perder, tudo daquilo que gosto e por que tanto tento lutar. E por momentos deitei mesmo isso a perder. Arrependi-me logo. Voltei a cabeça para trás, tudo o que via era uma rua funda e escura, repleta de árvores á volta. Tinha me perdido. Então, decidi não voltar e sim continuar. Continuar em frente (...)