Sinto um turbilhão de sensações dentro de mim, e é isto que realmente me faz escrever.
Ainda não descobri para quem escrevo, se para mim, se para ti, ou para o mundo. Mas faz-me bem. Acalma-me a mente, sossega-me o coração.
Revejo-me varias vezes a flutuar. Pelas tuas palavras, pelas minhas, pela dos outros. Tento retirar tudo o que seja opinião de terceiros, mas sei que no fundo me influenciam. Tudo o que sei sobre ti, sei-o porque o senti. Eu sinto-te verdadeiro. E pergunto-me como é que os outros não o vêm como eu. Como é que não são capazes de o enxergar.
Será assim tão difícil querer o bem dos outros, aceitar e compreender que nem todos somos iguais e pensar muito menos em nós em prol de outros. Não sairíamos beneficiados com este pensamento?
Pergunto-me vezes sem conta como pode o ser humano tão mesquinho. Falando sempre contra mim. Sou humana da cabeça aos pés. E encontro-me varias vezes a seguir por um caminho que não quero de todo entrar.
Uma luta que todos devíamos travar. Tenho todos os defeitos do mundo, mas constantemente tento contraria-los. E penso varias vezes o que me define. Será aqueles ataques de fúria em que duvido de tudo e de todos e venha quem vier vai levar com o meu negativismo todo, ou será aquela menina que independentemente de tudo perdoa e diz que está tudo bem mesmo quando sente o coração apertado. Será aquelas vezes em que ignoro as pessoas e imagino mil e uma formas de fazer com que a pessoa se sinta da mesma forma que eu, ou será aquele abraço que dou quando de alguma forma sinto que fará a diferença.
Tenho de acreditar em mim. No que sou, no que represento. No que dou, no que retiro. Todas as pessoas são de alguma forma boas.
E isto é tudo o que eu preciso de acreditar, que a forma que eu te vejo é verdadeira. E que apesar de todos os percalços somos reais, e quero-te na minha vida para todo o sempre.