Não espero nada. E estas palavras doem-me como se fossem agulhas espetadas por entre o meu coração. Esperança, que coisa tão ridícula que foram criar. Que palavra tão sem graça, e tão poderosa.
A esperança dói, a esperança mágoa e tortura. E pior. Ela destrói-te. E não te larga, segue-te até ao fim.
E o que seria um mundo sem esperança, pergunto-me depois de todos os meus conflitos mentais do que é certo e errado. E não encontro resposta. Fomos programados para ter esperança. E ela prevalece, com toda a sua força e poder. E eu sinto-me a cair, sinto que vieste para me destruir. Sinto que por mais que abra os olhos e os mantenha abertos basta um piscar deles para tu me apareceres neles.
E que porra é esta que se está a passar comigo. Porque? E quem é esta pessoa desconhecida em que me vejo. E quem és tu. Pior, quem és tu!
E tudo o que mais queria era perder a esperança em ti.
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