quarta-feira, 5 de junho de 2019

O dia que não será hoje.

Hoje queria escrever sobre o teu fim. 
O fim de uma etapa por quem mais uma vez passou na minha vida e que sem sombras de duvidas já ultrapassei. 
E digo-te, não seria mentira!

Hoje iria escrever sobre a forma como tudo começou e de como isso poderia ter sido determinante para o inicio do fim. Que tudo teria sido iniciado num dia de mentiras, de forma a eu ser mais uma das tuas. 
Que tudo começou num dia em que nos vestimos do que bem entendermos e mostramos parte do que queríamos ser, 
ou não ser, 
ao mundo que nos rodeia. 

Ás pessoas que nos rodeiam. 
E iria reflectir sobre o que seria mais assustador, (sendo que esta não é bem a palavra mais correta par descrever o que na verdade queria descrever, mas) era que não estavas mascarado de nada. 
E que talvez serias tu, o lobo vestido de cordeiro. 
Um bem perigoso, percebi mais tarde. 

Iria escrever-te uma ultima vez, sabendo eu que, isso talvez, fosse mentira. 

Mas vem-me a memoria sempre outra memoria. E de que serve as memorias se não para transformar sentimentos em belas palavras para serem um dia mais tarde lidas. 
Gosto de ler-me. 
Gosto de reler todas as parvoíces que um dia mais cedo, ou mais tarde, escrevi.
 Gosto de voltar a sentir, 
ou ainda melhor
sentir que já não o sinto.

E lá estou eu a dissipar-me outra vez, o que de todo não é mau. Porque no fundo estou me a dissipar de ti, de ti de dentro de mim.

E então, amanha escrevo-te novamente.
Até que não hajam mais palavras a serem ditas.

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