Hoje queria escrever sobre o teu fim.
O fim de uma etapa por quem mais uma vez passou na minha vida e que sem sombras de duvidas já ultrapassei.
E digo-te, não seria mentira!
Hoje iria escrever sobre a forma como tudo começou e de como isso poderia ter sido determinante para o inicio do fim. Que tudo teria sido iniciado num dia de mentiras, de forma a eu ser mais uma das tuas.
Que tudo começou num dia em que nos vestimos do que bem entendermos e mostramos parte do que queríamos ser,
ou não ser,
ao mundo que nos rodeia.
Ás pessoas que nos rodeiam.
E iria reflectir sobre o que seria mais assustador, (sendo que esta não é bem a palavra mais correta par descrever o que na verdade queria descrever, mas) era que não estavas mascarado de nada.
E que talvez serias tu, o lobo vestido de cordeiro.
Um bem perigoso, percebi mais tarde.
Iria escrever-te uma ultima vez, sabendo eu que, isso talvez, fosse mentira.
Mas vem-me a memoria sempre outra memoria. E de que serve as memorias se não para transformar sentimentos em belas palavras para serem um dia mais tarde lidas.
Gosto de ler-me.
Gosto de reler todas as parvoíces que um dia mais cedo, ou mais tarde, escrevi.
Gosto de voltar a sentir,
ou ainda melhor
sentir que já não o sinto.
E lá estou eu a dissipar-me outra vez, o que de todo não é mau. Porque no fundo estou me a dissipar de ti, de ti de dentro de mim.
E então, amanha escrevo-te novamente.
Até que não hajam mais palavras a serem ditas.
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