quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A FÉ que me devolveste.

Será que nos vamos voltar a amar? 
Será que um dia serás meu, e eu poderei dizer que sou tu?
Ou talvez nunca o deixe de ser. 


A minha certeza neste momento, é que independente de todo o nosso percurso, que sei (hoje sei) que uma parte de mim estará sempre contigo. Não porque tenhas sido o amor da minha vida, não porque tenha gostado de ti como nunca gostei de ninguém, mas sim porque me devolveste o que de mais importante existe na vida, FÉ. Ajudaste-me a fazer as pazes com o senhor lá de cima, apesar de muitas vezes ainda o questionar, é verdade, outra coisa que me ensinaste. Ensinaste-me que não devemos apenas pedir, mas sim a dar, perguntar "o que queres que faça?". E nunca me irei esquecer disso. Devolveste-me a fé.  Foste das "coisas" mais sincera que aconteceu na minha vida até hoje, e por nenhum momento me arrependo do que quer que seja. Sei que serás feliz, porque és das pessoas mais bonitas que conheço a face da Terra, e não estou a falar desses olhos cinzentos, nem desse sorriso contagiante. Falo sim, da tua alma ferida. Do teu coração partido e da tua vontade esquecida. Essa vontade de te controlares comigo. 

Poderia pedir a DEUS, que te tirasse o medo. 
Mas acho que terás de ser tu a pedir.
Por ti, e para mim se assim o entenderes.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

És a minha constante duvida.

Uma vez disseste-me 
-  "lutar contra os instintos, desejos e vontades, não fazer uma coisa que ambos queremos só porque?!!" - 

O que mudou? 
Preciso disso. De saber realmente o que mudou.
 Já não me desejas? Sentes a necessidade de desejar outro alguém?
E então porque não consigo acreditar nisso?!, porque Deus me diz para não acreditar nisso. 

Porque te sinto comigo sempre que o estas?
Serás assim tão bom manipulador?! Serás assim tão cruel para contigo a ponto de conseguires controlar essas emoções?!

Não te entendo, mas no entanto vou-te querendo.

E que espécie sou eu que sofro conscientemente por alguém que eventualmente não merece.

Ou talvez mereças.


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

E és!

Mesmo quando não te vejo, sinto-te no coração. Como se fosses já alguma parte de mim. E és! Não porque te ame, não porque não viva sem ti. Mas porque és, de alguma maneira, parte da minha vida. - Uma parte bonita, e das mais sinceras que existe. - sim és! És como o meu sorriso mais verdadeiro que dou. És como uma lufada de ar fresco num dia insuportavelmente abafado, como quando estamos juntos. És quente, deixa-me quente. 

Enches-me a alma de coisas perfeitas. E torno-me tola, aos olhos de quem já me conhece. E és!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Invasão

Sinto o meu peito a fechar, é uma sensação constante quando não estas presente. Sinto o sol insignificante e o vento maravilhoso, só porque sei que te delicias ao senti-lo e ouvi-lo por entre a janela. Quente e aconchegado pelos lençóis que presenciam o carinho que tu me dás. Esse mesmo que te faz sentir medo de mim. 
Eu nunca te pedi sabes? Nunca te pedi para entrares na minha vida e a virares do avesso. Nunca te pedi para seres o suficiente carinhoso para que eu sentisse falta quando não o fosses. Nunca te pedi para me elogiares ao ponto de eu não querer ser elogiada por mais ninguém. 
Nunca pedi sequer para me apaixonar por ti. E estou!
E será justo? Eu viver uma semana com esta sensação, porque tu tens medo de te apaixonares por mim? 
(Isto se já não o estiveres e estejas apenas a tentar enganar-te.)
É justo eu querer estar hoje, amanha e depois contigo e tu quereres que não invada o teu espaço? Fazeres-me esperar uma semana porque assumiste que era o necessário para não me desejares mais do que simplesmente o meu corpo? É justo?

Eu não volto a invadir o teu espaço. Mas por favor, não invadas a minha cabeça!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Atrevimento

Cortas de todas as maneiras a possibilidade de ser feliz. 
Tenho a certeza! 
(De que o conseguiria.)

Porque o mostras, 
nos pequenos momentos de felicidade que partilhamos, 
nos pequenos sorrisos e confissões que me fazes. 

- Calor do momento? 
Não me atrevo a acreditar nisso. 

Prefiro acreditar no teu medo, 
medo em avançar, 
medo em permitires que alguém te consiga tirar do chão. 
Que alguém sequer se atreva a tentar fazer-te isso. 

E eu atrevi-me! 

Atrevi-me a fazer-te ver que existe alguém capaz de te fazer sentir as borboletas na barriga. 
Atrevi-me a fazer-te sentir seguro por entre os braços poucos firmes de uma simples mulher. 
Atrevi-me a fazer-te sentir medo. 

O medo por si só já te faz sentir. 

Podes continuar a negar, 
podes continuar a afastar-me com essa tua mania de que sabes o que é melhor para ti. 
Acreditares nisso por si só, já e tentares te enganar a ti próprio. 
Acredito nisso, e acredito em nós. 

E se estiver errada, apenas vou lamentar pela tua incapacidade de seres feliz. 
Porque eu acredito que o serei.