sábado, 28 de agosto de 2010

Voltar (?)

Por mais que tente negar, o silencio apodera-se de todo o meu corpo. Um silencio que grita, grita que te quer...Grita tão forte, que se torna impossível de ignorar. Quero que acredites, quero que nunca duvides do que realmente sinto. Queria trazer-te do passado e voltar a ser o que éramos.
AMO-TE


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sem titulo

''Desculpa, tu fazes-me rir, mas ele faz-me chorar.''

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

As vezes

''Às vezes é preciso respirar fundo antes de responder, calar em vez de falar, fechar a gaveta sem a arrumar." (Margarida Rebelo Pinto)


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sonho


Estavas lá, no meu presente mas no entanto já eras passado. Não te vi muito nítido pois o tempo já não me deixa ver como tu eras, mas sim como és. Não conseguia ver bem o teu rosto. Estava escuro. Também estava lá a minha família. Estávamos todos rodeados de muita gente, tanta que achei quase impossível que aquele cubículo conseguisse suportar tanta gente. Era o momento de todos partirmos. Ia para o Acagrup. Não te ia ver mais, como também não o ia ver mais. Contudo entrei no carro do meu pai. E alguém me disse: ''O Flávio está ali no canto, não vais ter com ele?''. Porque (?) Nem falavas comigo. Contudo optei por ir. Disse-te para falares comigo. Disse-te que tinha saudades e que se pudesse te pedia para voltares. Mas não me era permitido interferir no eu destino. Não agora. Tudo parecia tão real. Depois estávamos tão juntinhos. E tu disseste: ''Esta ali o Paulo''. O meu coração saltou, não me queria ir embora. Mas contudo fui. Era ali, ao lado do Paulo, que julgava ser o meu lugar. E caminhei pela aquela subida, até o portão. O mesmo em que o carro do Paulo se encontrava. Mas quando estava a chegar, ele partiu. Mandou-me uma mensagem a dizer que tinha de ir. Mais uma vez! Porque é sempre isso que tu fazes, partes. Então, não sei por alma de quem, mandei uma mensagem ao Flávio, pedi-lhe para fazer uma pergunta, ele aceitou. Perguntei se já tinha seguido com a sua vida. Não me lembro bem da resposta, mas lembro-me de não ser muito satisfatória para mim. Disse que tinha de ir, porque tinha missa as oito. Assumi que fosse para o avó, mas logo tirei essa ideia, achei que a data não correspondia de facto. Mas de repente olhei para o calendário e vi que era 14 de Dezembro. Então de imediato perguntei-lhe se queria que eu fosse acompanha-lo. Não tive tempo de obter resposta. Lembro-me de em algum momento que estive a ''falar'' com ele lhe ter dito ''Amo-te''. Mas não percebia de facto. Eu já não o amava, ou pelo menos tentava acreditar nisso. Não obti resposta pois o despertador tocou, tinha chegado mais um dia. Tudo não tinha passado de um sonho, e nem sequer tinha percebido o seu sentido.

Sai-me da minha cabeça, por favor!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Lagrima

As lágrimas caiam quase compulsivamente, era impossível impedi las de saírem naquele momento. Chorava e chorava, por todos os momentos em que as expulsei dos meus olhos. Aquele tinha sido o meu limite. Então chorei toda a noite, querendo afastar todas as magoas. Querendo lavar o meu coração das inúmeras tristezas que me assombravam. E fiquei assim, durante muito tempo. Até que o meu corpo não aguentasse mais, e adormecesse num sono profundo.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Angustia


Caminho sozinha , sem nunca saber por onde vou. Vou encontrando obstáculos que me fazem querer desistir. Vou tropeçando nas pedras que me aparecem e choro. Pois há muito que deixei de ser forte. Estou tão cansada de viver. Tão cansada de decidir. Estou cansada de lutar contra tudo e contra todos. Quero dormir, dois, três dias! Estou exausta , quero cair por entre as nuvens e flutuar no presente. E enquanto durmo não penso conscientemente, quando durmo sonho. E enquanto sonho tudo se torna mais fácil.
O medo entranha-se no meu corpo, tenho medo que as minhas palavras não passem de meros fragmentos. Sinto-me perdida no meu próprio pensamento. Anseio por um lugar calmo, onde esteja protegida contra a fisiologia da vida. Procuro-me sem nunca encontrar sucesso. Tudo o que encontro , encontro de pernas para o ar. Preciso de mais, preciso de estabilização, preciso de ti para nunca ter de precisar dele. Mas acabas sempre por fazer o que mais me magoa. Acabas sempre por me fazer pensar que ele estaria lá , e que tu , apesar de ter optado por ti, não estas. O meu mundo não é como os outros, o meu mundo é diferente, quero mais. Há em mim uma sede de infinito, uma angustia que nem eu compreendo. Abri mão do que já não era meu , perdi o que já não me pertencia. Porque há muito que já não nos pertencíamos. Apenas o nosso habito incomum de uma relação fracassada. Contudo optei por ti , apesar de saber a segurança que ele me dava, a sensação de confiança e compreensão. Larguei tudo. Porque já não me sentia a mesma, larguei tudo porque os meus lábios já não desejavam os dele, o meu coração já não batia, apenas o suficiente para se manter vivo. O meu corpo já não desejavam o dele. E a culpa é única e exclusivamente minha , da minha incapacidade e falta de coragem de ser feliz, de me tornar em alguém. A culpa é do meu comodismo e do meu excesso de exigência. A decisão foi muito difícil, o que me faz perguntar o porque de preferimos a tragédia á opção(?) Não acredito no acaso, cresci e tenho de acreditar na consequência, afinal todas as acção tem uma reacção, cada escolha uma renuncia. E então larguei uma vida. Magoei uma pessoa, e isso mata-me! Magoei-o...

Tenho necessidade que me segurem os meus pés quando sinto frio, tenho necessidades! Que nem sempre te mostras interessado.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ilusões

Sinto-me neste momento incapaz de escrever para ti. Talvez por causa da indiferença que me mostras. Ou talvez porque a cada dia que passa me fazes ver que afinal eras mesmo uma ilusão perdida no tempo do que um dia fomos. Talvez , tudo não passe disso . De meros talvez que se transformam em duvidas. Que me queimam a alma e a mente e me faz desejar nunca ter optado por ti. Preciso de mais.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Acreditar


Acredito que o destino está traçado, nada pode fazer-se e também porque (?) altera-lo. Acredito na vida, na certeza que o seu quotidiano é incerto e inquieto. Acredito no presente, não se deve provoca-lo mas estar pronto para vive-lo. Acredito na indestrutibilidade da alma, é facilmente abalável, mas ergue-se sempre e mais forte que nunca. Acredito em mim , no que sou , no que represento. Acredito finalmente em nós, és tu quem me completa o ego e desenvolves-me as capacidades de suportar o mundo. Despertas em mim a simplicidade do meu ser. Fazes-me sentir que estou mais perto da lua que nunca. E foi nas tuas secretas e sinceras palavras que me senti segura e confortavelmente confortável.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Precisar


Um dia alguém o disse:
- Amor, os homens são todos iguais, mas há sempre um num milhão que nos mostra o mundo.

Alguém ansiando pela minha felicidade, que se virava para mim e que me pedia para tirar ''aquela'' cara. Alguém que sempre me mostrou como tudo pode ser fácil, apesar de todos os problemas que podemos criar. Problemas ! - Todos os problemas são insolúveis. A essência de haver problema é não haver solução. - Já o dizia FernandoPessoa. Contudo , fazemos do que É, maior do que alguma vez o será. Crio pensamentos para fugir ao meu pensamento. E perco-me ao sabor do pecado, que me faz desejar-te. E por conhecer metade do poder que despertas em mim, receio. Receio que não consiga superar ao poder da tentação.
Entretanto vou pensando, porque pensar é querer transmitir aos outros aquilo que se julga sentir. Contudo nem sequer sei o que pensar porque nem sequer sei limitar o que sinto. Tento viver no presente porque sei que o passado já não o tenho , embora ande sempre a tentar consertar o meu passado. Talvez o meu maior erro. Preciso de me concentrar no presente para que não precise de 'voltar'. Mas torna-se tão complicado. Por isso sonho, porque os meus sonhos são um refugio estúpido, como um guarda-chuva contra um raio.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Promessas

Apareces-te sem sequer pedir licença. E fazes-me acreditar que posso ter a lua. Voltas e marcas-me com as recordações do passado e fazes desejar voltar a te-lo. Prometes-me mundos e fundos e depois (?)


terça-feira, 3 de agosto de 2010

(...)

Tento acreditar que é o destino.
Mas e se ele me estiver outra vez a enganar (?) E se isto não for realmente o destinado para mim (?)
As duvidas aparecem-me de uma maneira que nem sequer dá para ignorar. E o medo que se entranha apavora-me de todas as maneiras. Preciso que me digam que o que estou a fazer é o certo , que me relembrem o quanto infeliz andava. Preciso de ajuda. Uma ajuda que não quero pedir. Preciso que os meus processos mentais parem de andar as turras com as minhas atitudes. E que tudo que se passa a minha volta não me incomode. Preciso que me digas que me ames e não mostrar a indiferença que por vezes me amostras. Preciso de alguém que me compreenda como um dia ELE me compreendeu.