quinta-feira, 6 de agosto de 2015

"Sim"

Das-me tudo o que o meu corpo precisa, mas não tudo o que o meu coração necessita. E mesmo assim, o meu corpo ganha. Pela sensação de te consumir durante minutos seguidos, que num ápice passam a horas, deixando-te exausto de prazer e luxuria. Pela força de atracção que pouco ou nenhuma se compara a força da gravidade.

Consegues ser a lua que me ilumina a alma, a alegria da tua satisfação é a alegria do meu coração. E embora pense imensas vezes que possuo o controle de toda a situação, tu apareces-me por trás, agarras-me pela cintura, encostas o teu peito ao meu, aprisionando-me contra a cama, e mostras-me que afinal és tu quem me controla. Dando-me o prazer que tanto anseio ter sempre que estás longe.

E o meu coração deixa. Deixa que aconteça.

E o meu corpo sorri, para ti. Sempre que te aproximas e automaticamente os meus braços se enrolam pelos teus ombros e a minha boca se aproxima da tua. Sempre que te procuro e tu, de sorriso maroto nos lábios, murmuras: gulosa. Sempre que me chamas, de sussurro "ruiva" ao mesmo tempo que entrelaças os teus dedos pelos fios do meu cabelo sempre cuidadosamente. 

Sempre que me perguntas: "vamos foder" e eu de lábio trincado te digo: "sim"

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