sábado, 21 de janeiro de 2017

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Como é possível eu saber que não aguentaria mais seguir contigo mas continuar a amar-te, como foi possível ter de passar quase dois anos para eu perceber que te amava mas que nada funcionaria se eu achasse na altura que te amava.

Parece incoerente, mas faz sentido na verdade.

Eu sempre te amei, mas éramos crianças e entramos num abismo de tal forma que era impossível de sair de lá. Já havia raizes enterradas por toda a nossa relação, e para mudar só mesmo pela raiz. Hoje sei que vou sempre te amar, e por mais pessoas que me façam sentir apaixonada, desejada, nunca ninguém poderá tirar o teu lugar. 

És o para sempre, mesmo que o para sempre não exista. 

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