sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Parte!

Sei que nada posso esperar de ti, mas vou esperando... Sei que me dizes vezes e vezes sem conta que mais do que o que temos nunca irá acontecer, mas eu vou sonhando. Não me basta!  E então é quando eu me questiono se valerá a pena, se daqui a seis meses, um ano talvez ainda dirás o mesmo. Se quererás desperdiçar a complicidade que nos acompanha só porque decidiste por livre vontade erguer um muro entre nós, entre o possível e o alcançável. Entre o que poderíamos ser e o que queres que sejamos. 

Desculpa, eu preciso de mais! Preciso do aconchego, da alma dividida em dois, dos problemas partilhamos, da cama a metade... Eu preciso de alguém que me aconchegue de noite, e não alguém que me aconchegue depois de um noite.
Preciso de ti por inteiro, e não a metade, porque alguém decidiu o partir e levar consigo para longe a outra metade. Se me dissesses para esperar, que um dia estarias inteiro. Eu esperava. Sem resma de dúvidas. O problema é que me dizes: parte!

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