quinta-feira, 25 de abril de 2019

Até hoje

Na verdade, o que importa se quem o dizia para estarmos juntos eras tu ou eu. Na verdade, e lá no fundo, vamos fazer uma introspectiva (como tu tanto dizias para fazer), porquê que é mais importante ser eu ou tu a dizer para combinarmos algo, o que importa planeares as coisas e traçares um plano?! Faz de ti melhor, ou faz-te gostar mais?! 
ou melhor! Faz de ti mais pequeno?! Não me parece de todo.

Enquanto tu perguntavas quando estava livre, eu dizia-te que sentia a tua falta. E então... So por seres mais direto faz mais sentido?!

Não concordo contigo. Não é pelo meu medo de receber um não, que talvez seja o que prevaleceu, mas sim pela minha resposta após. Afinal o que importa, e o que sempre importou para mim, eras tu e eu. E se eu estava presente e tu também, que importância realmente tem quem o levou lá. 

(Falando concretamente que apenas se passou um mês e eu ainda estava a tentar perceber-te. Melhor. Nem um mês passou, tivemos praticamente 3 semanas bem. E diz-me sinceramente. Estavas a espera de que em 3 semanas?) 

Nunca te recusei, nunca mas nunca te mostrei que de todo não queria alguma coisa. E sim, apesar de nunca mostrar muita opinião sobre o assunto, o que realmente importa e é o que sempre desvalorizaste era que eu estava lá. Realmente eu ia. Com todo o meu ser, e talvez a medo. Porque não deixava de ser ao início. Não deixavas de ser um desconhecido que eu queria, e digo queria no passado, conhecer.

Culpas-me, mas vejo agora que de nada tive culpa. O problema estava na tua falta de confiança e na tua procura de me procurares defeitos. E o teu maior erro foi esse, procuraste sempre uma forma de dar errado. E deu. (não querendo tirar toda a culpa que também o tive)

A diferença entre nós, é que eu não desisti. Melhor! Tentei não o fazer. Até hoje, e repito, até hoje. Eu estive aqui.

Mas não garanto que o continue a estar.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Perder a esperança em ti

Não espero nada. E estas palavras doem-me como se fossem agulhas espetadas por entre o meu coração. Esperança, que coisa tão ridícula que foram criar. Que palavra tão sem graça, e tão poderosa.
A esperança dói, a esperança mágoa e tortura. E pior. Ela destrói-te. E não te larga, segue-te até ao fim.

E o que seria um mundo sem esperança, pergunto-me depois de todos os meus conflitos mentais do que é certo e errado. E não encontro resposta. Fomos programados para ter esperança. E ela prevalece, com toda a sua força e poder. E eu sinto-me a cair, sinto que vieste para me destruir. Sinto que por mais que abra os olhos e os mantenha abertos basta um piscar deles para tu me apareceres neles.

E que porra é esta que se está a passar comigo. Porque? E quem é esta pessoa desconhecida em que me vejo. E quem és tu. Pior, quem és tu!

E tudo o que mais queria era perder a esperança em ti.

domingo, 21 de abril de 2019

Quando menos esperamos.

As melhores coisas da vida acontecem quando menos esperamos. Não deixa de ser verdade, e tão cliché ao mesmo tempo. Lembro-me de me dizeres algo do género. (Quando ainda me dizias algo.) Mas deixou de ser das melhores coisas que poderia ter acontecido, e então que valor poderemos dar a vida. Quando tudo é passageiro, e fugaz... Quando as vontades passam e as palavras fogem. Devíamos ser todos mudos! E seria tudo tão mais sincero. Devíamos ser todos mudos! Aí está, uma verdade absoluta, e seríamos livres de falsas hipocrisias e falsas moralidades. E talvez dariamos lugar ao sentir. Devíamos sentir mais, viver mais, falar menos, falar muito menos.


As melhores coisas acontecem quando menos esperarmos. Não o deixa de ser verdade. Mas as piores também. E tu, bem, tu... Foste o pior agradável que me aconteceu.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Se soubesses...

Se soubesses a vontade que tenho de te sentir. Do calor que a tua pele inala por entre os lençóis que se cola a minha pele. Da sensação das tuas mãos por entre a minha cintura me puxado para ti de forma a encaixar-mos um no outro como se fossemos um. Não terias dúvidas algumas que poderia te fazer o homem mais feliz do universo.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Só tu e eu.

E vejo-me em frente a este volume de folhas, que no meu ver parecem infinitas, a espera de conseguir passar da primeira folha. Existe todo um bloqueio na minha cabeça que não parece querer despertar. Pára maldita! Deixa-te ir. Deixa-te fluir para onde realmente quero que fluas.
Sinto como se os meus pensamentos ganhassem vida própria, como se não conseguisse controlar esta vontade de vaguear até onde estás. Sem saber sequer onde estás. E talvez isso seja o que mais me deixa inquieta.

Vamos tentar outra vez, pega na folha. Começa a ler, tu até costumas achar interessante esta treta toda da substância branca. Baaaaah, talvez seja onde está o problema. Essas fibras nervosas todas que tens, esses feixes todos de associação devem estar mal conectados. E a culpa é tua. Infiltraste-te por toda a minha cabeça deixando tudo do avesso. E agora?

Espera, estou outra vez a vaguear. Concentra-te! Concentra-te... Concentra-te.

E não resulta.
Sai-te daqui, tira essa sensação do teu cheiro que tanta vontade me dá de procurar os teus lábios. Esquece esse sorriso bobo que tanto me dá vontade de te abraçar, e nem sequer penses nesse abraço que aproxima cada vez mais a tua pele à minha dando vontade de te arrancar daqui e levar-te para o outro lado do mundo só tu e eu. 

Só tu e eu. 

E o mundo seria perfeito.

E lá se foi outra vez o estudo!

quinta-feira, 4 de abril de 2019

5 Março

O teu cheiro é como brisa, e custa me tanto a sair as palavras de tão cheio que o meu coração fica. O teu cheiro é suave e fresco... E sinto-te como se já se trata-se do meu. O teu cheiro trás-me saudade e vontade, e eu sinto-me como se quisesse mergulhar em ti. E apesar da nuvem que se forma a volta, pelo álcool infiltrado nos nossos corpos, não poderia ter sentido tão maior força de vontade.
E dançamos, e dançamos, e cada vez mais o meu corpo queria o teu, e sentia o mesmo para contigo. E assim foi. Quando me beijas-te, ou quando te beijei... Foi como se todo a minha alma me saisse do corpo. Foi como se aquilo já tivesse sido planeado secretamente pelos deuses. E nada poderia ser mais certo. Para mim naquele momento nada foi mais verdadeiro.

Não seria  certo denominarmos a dopamina da droga mais perigosa de todos os tempos?! Eu diria que sim.

12 Março

Começo a acreditar que o imperfeito é inevitável. Cheguei, envergonhada, devagarinho, e sem grandes alaridos. O nosso dia tinha acabado de começar e para mim, bem para mim à pouco tinha terminado o anterior. Não estava gloriosa, nem me senti uma completa diva prestes a atacar a próxima vítima. Mas, senti-me pois, a mais pequena criança de todas. Com um desejo enorme de me esconder no primeiro canto que encontrasse. E assim foi. No cantinho do sofá. Minúscula e constrangida. Depois beijas-te-me, e eu beijei-te. Os teus lábios sabem-me que nem seda (como se eu soubesse como ela sabe), mas imagino-a assim, suave e quente, e ao mesmo tempo fresco. Foi um começo. Que se encaminhou por entre a tua pele, e por entre as minhas partículas mais profundas que nem sonho ainda sequer que existem. - estas ansiosa ou nervosa - só com medo de perder o momento. (penso estupidamente para mim que se respirar menos o tempo vai passar mais devagar.) E então o meu corpo enrolou-se ao teu, e não quis mais sair. Soube naquele momento que não queria mais sair. Poderia ficar ali, um, dois, três dias sem que o meu corpo, provocado pelo cansaço me pedisse o que quer que fosse mais. Só te pedia a ti. E assim foi, durante horas apenas porque a fome apertou. Não para mim. Como sempre pouco quando estou nervosa. Mas não, não foi perfeito, tu não foste o Don Juan, nem o Cristian Grey, mas foste tu. E eu não fui a Pamela Anderson, nem a Paris Hilton, Mas fui eu. E apesar de não existir o perfeito, acho que não poderia ter sido mais perfeito.

Ai se doi!

"tens uma sorte com as amigas" - disse-me a minha avó. Coitadinha, sofre em demasia por mim. E o mais impressionante é que pouco lhe conto. Mas observa, devíamos observar mais. Mas pensando bem, devemos adquirir isso com a idade. Mas é verdade, estou tão habituada a desilusões, e toda aquela treta de que cada vez custa menos é mentira! Que se foda o politicamente correto. Que se foda as frases feitas e os falsos moralistas. A verdade é que dói sempre e cada vez mais, não há aquela treta toda de que ficamos calejados. Isso acontece fisicamente, agora emocionalmente, isso é que era bom! Cada vez dói mais, e sabem porque? Porque cada vez te demoras mais a entregar, cada vez é mais longo o processo de confiar porque já vais a medo. E tentas ir com medo mesmo assim, devagarinho, e ao tempo de cada um, e há quem compreenda, e há quem perceba. E depois há quem não entenda. Não se agradam a gregos e a troianos, já dizia também a minha avó. Que mulher! Mas voltando ao ponto de situação, sim. Cada vez dói mais, porque tu achas que aquela, depois de tantos pezinhos pequininos dados, e tantos medos, aquela pessoa é realmente a pessoa que não te vai desiludir. Sendo ela uma amiga, um amigo, ou até algo mais. E depois. Depois é um drama, mais um drama, mais uma desilusão. E mais um bocadinho de ti que se perde. E dói! Ai se dói.