sábado, 16 de maio de 2015

Amei-te, NÃO literalmente.

Ontem amámos-nos, não no sentido literal da palavra. Pois a muito deixei de acreditar no amor. Mas ontem amei-te, enquanto me tocavas e passavas suavemente o dedo por toda a minha espinha, que me fazia eriçar todos os pelos do meu corpo nu. Ontem amei-te, quando sentia a respiração do teu desassossego por entre os espaços descobertos do meu pescoço que me faziam ficar ainda mais alerta a toda a tua presença. Ontem amei-te, porque me fizeste desejar-te não apenas uma, mas vezes e vezes repetidas e frequentemente seguidas. Ontem amei-te enquanto sentia o teu corpo transpirar de desespero, desejo e realização.

Amei-te no sentido das mil e umas sensações que me fizeste sentir, mas nunca no sentido literal.

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