As palavras começam-me a falhar com a vontade de te conhecer. Com o despertar de conhecimentos adormecidos que do nada se tornam desconhecidos. Não sei nada longe de ti e tudo perto de ti. Não tenho vontades, tenho necessidade quando te ausentas e realizações quando te mostras presente.
Faltam-me as palavras. E de nada elas me servem. Pois não são tuas. Sinto falta delas sabias? Sinto-as cada vez mais escassas e cada vez menos entusiasmantes. Sinto-me parva e estupidamente encurralada. Por ti, sem que nada o faças.
E as palavras voltam a falhar, com o desejo ardente de não te ter respondido tão rápido nem me entregado com tão pouca demora. Porque te quero. Arriscando dizer como nunca quis ninguém. Com vontades a flutuarem no vazio que somos. Porque o somos. Somos nada. E é isso que me desnorteia. A certeza que me desejas sem esperar nada, sabendo eu que espero tudo.
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