sexta-feira, 1 de maio de 2015

Chuva


As gotas caiam cada uma na sua vez, e faziam-se soar nos meus ouvidos como música embalando o meu subconsciente. Como pequenas partículas rodeando todos os bocados do meu carro. Fazendo-me sonhar com a tua presença mesmo ao meu lado. Fazendo me implorar por ela ás mais belas gotas que vejo cair mesmo por cima de mim.
De repente apareces. Beijas a minha boca e imploras pelos meus braços. Possuis parte de mim sem sequer pedires permissão e eu não me importo. Porque quero. Quero-te. E mais nada importaria a não ser eu e tu, e a chuva que eu não quero que pare nunca mais. Sei que a partir do momento que pare, tu te vais. E eu fico só.

E fiquei.

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