"A vida é feita de sonhos e decepções, conquistas e derrotas." , desde pequenos que ouvimos entusiasmados sobre o certo e errado, sobre o lógico e o ilógico. Lavam-nos a cabeça com preconceito e ideias parvas do que supomos ser a felicidade.
A verdadeira felicidade todos nascemos com ela. Somos felizes enquanto não sabemos nada, na procura do desconhecido e na altura em que fazemos tudo pela primeira vez. Somos felizes enquanto crianças e ingenuamente incultos.
( lembro-me tão perfeitamente, da sensação de felicidade e alegria misturado com entusiasmo quando o meu pai punha a mão ao bolso, sacava uma moeda de cinquenta escudos e me dizia, "vai comprar um gelado". E então de seguida, cheia de amor no coração, virava-me para trás e, como se me lesse o pensamento, dizia: "sim, podes pedir de gelo".
Acreditem, os olhos brilhavam e o coração saltava. )
Depois crescemos e o sorriso desaparece, os sonhos elevam-se e o tombo é maior. As desilusões impedem-nos de viver e as pessoas de evoluir querendo prender-se a nós como se a solução para ser feliz passasse por teres alguém definitivamente preso a teu lado. É importante partilhar, é importante sentir alguém é importante o amor. Mas existem tantas formas que não acho de todo que a mais importante seja o amor por alguém que conhecemos a meia dúzia de anos e que por vezes só as conhecemos realmente quando existe uma quebra da ligação. Para mim o mais importante é o amor pelo meu irmão mais novo, pelo meu irmão mais velho e pelos meus pais ( e a minha avó como sendo uma segunda mãe). Que desde sempre me conheceram e desde sempre me acompanharam. Depois vem alguém intrometer-se e se realmente pretender ficar na minha vida terá de se adaptar. Terá de viver para mim e para eles, assim como eu irei viver para eles e para ele e provavelmente para o lado dele também. A família vira sempre em primeiro lugar. E isso será sempre inquestionável. Assim como os meus amigos que pertencem a minha família.
Talvez não seja certo pensar assim, talvez eu seja diferente de meio mundo e igual a outro meio. Mas a verdade é que o sorriso não me falta, os sonhos fluem e a felicidade consigo construí-la. Aos poucos e poucos. Por vezes há partes que vão desmoronando, mas aí eu vou por trás e (re)construo, sempre!
E querem um sábio concelho? Esqueçam as tristezas e procurem a felicidade, porque enquanto procuram a felicidade não tem tempo para estar tristes.
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