quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Felicidade escassa.

E eu tento desistir de ti. Luto contra todos os meus instintos. E tenho conseguido, sabes?
Mas depois vens tu, novamente, doce e carinhoso que nem um copo de chocolate quente em pleno inverno. Vens suave e calmamente, sempre devagarinho e de repente estou eu, por entre os teus lençóis, embrulhada no teu corpo e de coração sereno. Tu deixas-te assim.
Finges que somos pessoas normais, convidas-me para partilhar a travesseira e eu recuso. Óbvio. Eu e tu somos apenas duas almas que se permitem amar quando se sentem sós. Para ti, não para mim. 
Sou a tua porta da salvação, e tu és o meu abismo por alcançar. 
Começo a achar que sou como os gatos, tenho sete vidas, ou talvez tenha sete vezes sete. Ainda estou a tentar perceber. 
Salto para o teu abismo, e tento trazer-te comigo. Por momentos sei que o consigo. Mas tu voltas para ele. 
Então afinal o gato és tu. De tantas vezes que te entregas para a solidão. 
Hoje estou muito confusa. Queria-te comigo, queria um beijo suave na brisa fria do entardecer. Na calma e silencio do teu quarto que tanto presenciou entre nós. Eu seria a tua porta da salvação, mas recusas-te a ser feliz. Talvez no fundo aches que não o mereças ser. Eu digo-te que sim. Tu pensas que não. E então fico-me por aqui. À espera que o queiras ser e me ligues para te fazer feliz. 
E eu sei que o fazes, só não sempre que eu o desejaria. 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Decisão

A verdade é que queria com todas as minhas forças que fosses tu. Que eu e tu iríamos combater todo o mal do mundo e prevalecer no bem. A verdade é que gosto de ti de uma maneira que nunca gostei de ninguém. Mas para tudo há um limite. Existe em ti uma força sobrenatural que me empurra para longe. E por mais que eu tente, eu não consigo lutar contra isso. Gostava que fossemos eu e tu contra o mundo, mas não consigo gostar pelos dois. Eu querer não basta. E então é isso, somos eu e tu sem que nada aconteça. Sem que tu o queiras e sem que deus o permita. E isso magoa-me o peito. E decidir que não vou lutar mais magoa-me o coração. Nao, a culpa não é tua, é minha, com esta vontade de contar a todo o mundo a felicidade que tu me davas. A verdade é que guardar para nós aquilo que nos faz feliz é a melhor forma de preservarmos o que de melhor nós temos. E a verdade, é que fui eu que estraguei tudo.

E depois destas poucas palavras em que te digo que desisti, bastava uma palavra tua para eu voltar atrás. Eras a minha felicidade, apenas já não o queres ser. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Parte!

Sei que nada posso esperar de ti, mas vou esperando... Sei que me dizes vezes e vezes sem conta que mais do que o que temos nunca irá acontecer, mas eu vou sonhando. Não me basta!  E então é quando eu me questiono se valerá a pena, se daqui a seis meses, um ano talvez ainda dirás o mesmo. Se quererás desperdiçar a complicidade que nos acompanha só porque decidiste por livre vontade erguer um muro entre nós, entre o possível e o alcançável. Entre o que poderíamos ser e o que queres que sejamos. 

Desculpa, eu preciso de mais! Preciso do aconchego, da alma dividida em dois, dos problemas partilhamos, da cama a metade... Eu preciso de alguém que me aconchegue de noite, e não alguém que me aconchegue depois de um noite.
Preciso de ti por inteiro, e não a metade, porque alguém decidiu o partir e levar consigo para longe a outra metade. Se me dissesses para esperar, que um dia estarias inteiro. Eu esperava. Sem resma de dúvidas. O problema é que me dizes: parte!

domingo, 8 de novembro de 2015

6 Nov - primeiro encontro. (Depois de muitos)

Estava aflita, que diferença fazia a roupa se no entanto já te habituas-te a ver-me sem ela, mas continuava aflita. - Não muito nem pouco - repetia para mim vezes e vezes seguidas.
Mas mesmo assim tudo parecia tão demasiado, ou em tão pouca demasia. Ridícula!
Sentia-me assim, com as borboletas a volta e a cabeça as rodas. Lá fomos nós, eu sentia-me como uma menina de 15 anos, e tu provavelmente o  badboy de 18. Se bem, que com a idade tenho perdido o juízo.
Mas fui, mesmo a sentir-me uma menina mulher, uma mulher com a segurança de uma criança, até as crianças serão mais seguras certamente.
E então andamos nós, pela multidão, mas no entanto tão sozinhos. Contigo aprendi que a solidão é boa, mas apenas se a partilhares comigo. E então fomos andando, sozinhos com toda a gente. Só me importavas tu, e talvez tu só te importasses comigo. Ou não, não posso falar por ti. Cansei-me disso sabes? De te arranjar desculpas e maneiras carinhosas de te desculpares.
Parecíamos um casal, passeamos como casal, e éramos cúmplices que nem um casal, só não o éramos. E nunca o seremos provavelmente.

O que temos é bonito tal como está, enquanto é inocente e livre de culpas.

Partilhamos as pipocas ou talvez seja melhor dizer que as partilhaste comigo, quase nem as toquei, mas partilhamos pipocas, colocando o balde mesmo por cima das minhas pernas, assim teria uma oportunidade de te embarrar no braço sempre que as vinhas buscar. Talvez seja por isso que comeste tantas, ups lá estou eu a falar por ti. Não tem mal, eu nem conseguiria comer, o meu corpo fica inerte na presença do teu, e a minha barriga cheia, de borboletas saltitonas.
Passaste o filme entusiasmado, e eu entusiasmada com o teu entusiasmo. Que confuso! Talvez estivesse mais atenta às tuas reacções do que propriamente as interacções do filme. Não importa. Vamos repetir ?

Depois entregaste-me ao destino, como sempre. Fazes-te de atento mas empurras-me para longe. Voltas a puxar-me e acabas com que volte a adormecer a pensar em ti.

Estou apaixonada, pelo diabo!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A FÉ que me devolveste.

Será que nos vamos voltar a amar? 
Será que um dia serás meu, e eu poderei dizer que sou tu?
Ou talvez nunca o deixe de ser. 


A minha certeza neste momento, é que independente de todo o nosso percurso, que sei (hoje sei) que uma parte de mim estará sempre contigo. Não porque tenhas sido o amor da minha vida, não porque tenha gostado de ti como nunca gostei de ninguém, mas sim porque me devolveste o que de mais importante existe na vida, FÉ. Ajudaste-me a fazer as pazes com o senhor lá de cima, apesar de muitas vezes ainda o questionar, é verdade, outra coisa que me ensinaste. Ensinaste-me que não devemos apenas pedir, mas sim a dar, perguntar "o que queres que faça?". E nunca me irei esquecer disso. Devolveste-me a fé.  Foste das "coisas" mais sincera que aconteceu na minha vida até hoje, e por nenhum momento me arrependo do que quer que seja. Sei que serás feliz, porque és das pessoas mais bonitas que conheço a face da Terra, e não estou a falar desses olhos cinzentos, nem desse sorriso contagiante. Falo sim, da tua alma ferida. Do teu coração partido e da tua vontade esquecida. Essa vontade de te controlares comigo. 

Poderia pedir a DEUS, que te tirasse o medo. 
Mas acho que terás de ser tu a pedir.
Por ti, e para mim se assim o entenderes.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

És a minha constante duvida.

Uma vez disseste-me 
-  "lutar contra os instintos, desejos e vontades, não fazer uma coisa que ambos queremos só porque?!!" - 

O que mudou? 
Preciso disso. De saber realmente o que mudou.
 Já não me desejas? Sentes a necessidade de desejar outro alguém?
E então porque não consigo acreditar nisso?!, porque Deus me diz para não acreditar nisso. 

Porque te sinto comigo sempre que o estas?
Serás assim tão bom manipulador?! Serás assim tão cruel para contigo a ponto de conseguires controlar essas emoções?!

Não te entendo, mas no entanto vou-te querendo.

E que espécie sou eu que sofro conscientemente por alguém que eventualmente não merece.

Ou talvez mereças.


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

E és!

Mesmo quando não te vejo, sinto-te no coração. Como se fosses já alguma parte de mim. E és! Não porque te ame, não porque não viva sem ti. Mas porque és, de alguma maneira, parte da minha vida. - Uma parte bonita, e das mais sinceras que existe. - sim és! És como o meu sorriso mais verdadeiro que dou. És como uma lufada de ar fresco num dia insuportavelmente abafado, como quando estamos juntos. És quente, deixa-me quente. 

Enches-me a alma de coisas perfeitas. E torno-me tola, aos olhos de quem já me conhece. E és!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Invasão

Sinto o meu peito a fechar, é uma sensação constante quando não estas presente. Sinto o sol insignificante e o vento maravilhoso, só porque sei que te delicias ao senti-lo e ouvi-lo por entre a janela. Quente e aconchegado pelos lençóis que presenciam o carinho que tu me dás. Esse mesmo que te faz sentir medo de mim. 
Eu nunca te pedi sabes? Nunca te pedi para entrares na minha vida e a virares do avesso. Nunca te pedi para seres o suficiente carinhoso para que eu sentisse falta quando não o fosses. Nunca te pedi para me elogiares ao ponto de eu não querer ser elogiada por mais ninguém. 
Nunca pedi sequer para me apaixonar por ti. E estou!
E será justo? Eu viver uma semana com esta sensação, porque tu tens medo de te apaixonares por mim? 
(Isto se já não o estiveres e estejas apenas a tentar enganar-te.)
É justo eu querer estar hoje, amanha e depois contigo e tu quereres que não invada o teu espaço? Fazeres-me esperar uma semana porque assumiste que era o necessário para não me desejares mais do que simplesmente o meu corpo? É justo?

Eu não volto a invadir o teu espaço. Mas por favor, não invadas a minha cabeça!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Atrevimento

Cortas de todas as maneiras a possibilidade de ser feliz. 
Tenho a certeza! 
(De que o conseguiria.)

Porque o mostras, 
nos pequenos momentos de felicidade que partilhamos, 
nos pequenos sorrisos e confissões que me fazes. 

- Calor do momento? 
Não me atrevo a acreditar nisso. 

Prefiro acreditar no teu medo, 
medo em avançar, 
medo em permitires que alguém te consiga tirar do chão. 
Que alguém sequer se atreva a tentar fazer-te isso. 

E eu atrevi-me! 

Atrevi-me a fazer-te ver que existe alguém capaz de te fazer sentir as borboletas na barriga. 
Atrevi-me a fazer-te sentir seguro por entre os braços poucos firmes de uma simples mulher. 
Atrevi-me a fazer-te sentir medo. 

O medo por si só já te faz sentir. 

Podes continuar a negar, 
podes continuar a afastar-me com essa tua mania de que sabes o que é melhor para ti. 
Acreditares nisso por si só, já e tentares te enganar a ti próprio. 
Acredito nisso, e acredito em nós. 

E se estiver errada, apenas vou lamentar pela tua incapacidade de seres feliz. 
Porque eu acredito que o serei.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Estas carente ?

"Apetecia-me estar contigo" - Perguntei a medo, acreditas? 
Apesar de já conhecer de cor o teu corpo, e não haver quase mais nenhum segredo a desvendar dele. Apesar de meses de prazer, em que me fazes sentir a mulher mais desejada do universo e eu te faço sentir o "Don Juan" mais sexy de todos os impostores. Apesar de não existir mais nada entre nós do que a minha pele de barreira com a tua.

Mas perguntei-te a medo, 
talvez porque estava carente, quem sabe. 
As vezes sou feita de desapego, de brutidão misturada com insegurança. 

Desejo-te o suficientemente para não te desejar só em corpo. Desejo-te em alma também. Apesar de sentir que não o posso desejar, apesar de achar que a partir do momento em que te o disser tu vais apanhar o primeiro jacto que encontrares e voar o mais rápido que conseguires para o outro lado do mundo. 
(Não te enganes, não dês 360º a terra, mas também não fiques pelos 180, fica entre um e outro, assim mais tarde ou mais cedo voltarias para mim.)

Perguntei-te a medo, e tu perguntaste-me se estava carente. 
(Não seria óbvio?) 
Logo de seguida disseste que estavas. Mas a minha pressa em te responder foi mais rápida e eu já tinha enviado a resposta bronca e fria de sempre. - "Eu? Carente? Eu nunca estou carente." 
(Como se houvesse algum mal em estar, como se ser mulher me tornaria menos atraente aos olhos dele.)
E então perguntei-te se estarias mesmo carente, de que precisarias? Mimos? 
Eu estaria pronta para os dar, 

para os receber também.

Perguntei-te a medo, já to tinha dito? 
Contudo abriste-me o coração "Eu dou-te claro."
 Os mimos que eu quisesse, e pediste-me que fosse ter contigo.

Eu fui, cheirosa como sempre. Com um dos vestidos que ele considera sensual, não fosse os mimos dar para o torto e ter de entrar com a sedução ao mais alto grau. 

Porque eu sou feita de desapego, de brutidão misturada com muita insegurança.

Beijas-te me como nunca me tinhas beijado. Foste um poço de cuidados, misturado com um pouquinho de sal. Foste cheio de carinhos, com gestos suaves como a brisa. 
Essa que tanto admiras proveniente do vento. 
Já sei tanto sobre ti, mas sei que também nada sei. 
És o meu eterno mistério.

Podes dizer o que quiseres, mas  olhaste-me com aquele olhar. Aquele em que parece que estamos a gritar de desejo. Mas um desejo de bem. Um desejo de fica, um desejo de ama-me. Aquele mesmo em que desejas captar cada traço do seu rosto com o simples  medo de poder perder alguma coisa pelo caminho. Com o medo de me perderes.

Será que tens medo de me perder?

Hoje podes dizer o que disseres, mas hoje não fodemos.
HOJE FIZEMOS AMOR.

Borboleta

O teu abraço,
Fala muito mais do que os teus lábios.

Eles falam comigo. 

Como se de palavras se tratassem. 

Descrevem-me composições com as mais belas paisagens panorâmicas, 

aquelas que são apenas encontradas e  admiradas em quadros dos mais famosos pintores.

Como nos livros de contos de princesas, ou mesmo nos dos poetas mais ilustres de sempre.

O teu abraço, 
encanta-me a alma, venera-me o coração. 
Encolhe-me o espírito e prende-me ás borboletas. 

E sabes do que me apercebo? 
Que o animal mais perigoso para o homem 
é a borboleta presa no estômago!

terça-feira, 1 de setembro de 2015

"Gosto de ti"

Tudo parecia no seu devido lugar... A tua boca entregue à minha, as tuas mãos pelo meu corpo, o teu calor envolvido em toda a minha alma e o meu calor infiltrava-se por toda a tua pele. Tudo parecia estar no seu devido lugar, as estrelas pareciam que se alinhavam automaticamente e o teu olhar era meu, pois só me refletia a mim. E a toda a excitação do momento. 
E é assim que me sinto sempre que estou perto de ti, sempre que te sinto mesmo quando estamos separados pelo segredo. E tudo volta a fazer sentido, o que á poucas horas, quando longe de ti, parecia estar desajustado. Quando as dúvidas insistem em permanecer cravadas na minha mente sem me deixarem viver o momento. 
"Estas a complicar" , disseste-me agora percebendo eu que estavas certo, tudo já é tão complicado, e porque não sermos nós os únicos descomplicados da vida? 
Vamos viver o momento, disseste-me tu desde o início. E fomos vivendo, aprendendo a lidar um com um outro, a controlar o desejo que tanto insiste em persistir dentro de nós, que em vez de acalmar parece que cresce a cada vez que o tentamos apagar. E ontem, não diferente das outras vezes, sempre com o mesmo fogo e paixão, voltei a tentar apagar o anseio de prazer que me das. Tentando provar a mim mesma que só disso preciso, de ti, do teu corpo entregue ao meu. Sem complicar. 
E enquanto me envolvias com o coração, saiu-te, e eu não quis ouvir. Ou pensei que não estaria a ouvir direito, e repetiste. "Gosto de ti". Sem hesitar, sem pensar, sem refletir, não disse nada. Apenas sorri, o que te fez recuar. E passado segundos disseste algo como gostavas de mim assim, envolvendo-te as pernas com os meus tornozelos , e as mãos entrelaçadas aos teus dedos. Encostando o meu peito ao teu, e acariciando o teu coração com o meu. Achei-te hesitante, por não ter correspondido ao teu "gosto de ti", mas não foi porque não o sentia. Acho que tive medo, medo de por em palavras o que há muito já sinto no coração. Porque quis saborear a sensação das palavras que saiam em sussurro dos lábios que tanto anseio beijar. Porque com essa frase deixaste a minha alma a transbordar de alegria. E acabei por estragar o momento. 

"Gosto de ti", e isso soa-me como o arco íris num dia cinzento, fazendo-me viver o momento com alegria. 

Eu também gosto de ti!

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Escrever

Quero deixar de escrever para ti.

Quero me sentir segura e completa. 

Não quero meias certezas e muito menos meias duvidas. 
Não quero.

Quero que me queiras. Sem resma de duvidas, e que não haja mais mulher a face da terra que tu queiras a não ser eu.

Será pedir muito?
Ficava-me por ai.

Quero deixar de escrever para ti.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

(Re)

E apesar de tudo, estavas ali. Diante de mim, a mesma que sempre conheci. Sem resma de duvidas, nem de incertezas. E eu tremia, de saudade e vontade de construir novamente tudo aquilo que se quebrou. E apesar de saber que nem tudo pode voltar ao que era, eu desejei. 
E estava lá, a mesma importância, o mesmo amor, o mesmo carinho. (Re)tomando tudo ao seu lugar. 

E tudo o vento levou.
E ficamos nos.

sábado, 22 de agosto de 2015

"Ruiva"

"Ruiva"- (deu-se um silêncio logo de seguida) pensei de imediato que não queria acordar. Dizia para mim própria: - mantém os olhos fechados, não acordes. O sonho vai acabar! - e eu fechei os olhos. 
Mantive-me assim até voltar a ouvir. - "Ruiva". (E ganhei consciência). Abri os olhos, e entrou-me uma luz provenientes do nascer do dia de modo a parecer lâminas por entre as minhas pupilas. Voltei a ganhar consciência, e vi os teus lençóis floridos que me apelam à lembrança do amor dos meus pais, desejei poder dizer que eramos um, mas sei que seria mentira. 
Então abri novamente os olhos, levantei os lençóis, e vi os teus olhos cor do céu, o teu sorriso formando meia lua, e desejei puxar-te para mim e dar-te um abraço de uma vida, não te deixando ir. Em meros segundos, voltei a tomar consciência. Afinal, seria eu a ter de ir embora, certo? Estava infiltrada por entre  os teus lençóis. Nua, onde ainda ninguém me consegue convencer não ser o meu lugar. E então, meia bruta, e com a consciência em plena dormência, levantei-me, procurei a minha roupa, espalhada por ti, umas horas antes enquanto estávamos em êxtase, quando me apercebo das tuas palavras: -tem calma. 
E eu parei. E voltei a tomar consciência, das tuas palavras anteriores. "Só te acordei porque tinha coisas combinadas, se não deixava-te a dormir". Quis sorrir, mas a minha atitude não conseguiu mudar, fria, continuei a procura da minha roupa. Vesti uma meia, sei que continuavas a falar, qualquer coisa como: "ainda mandei mensagem a confirmar se era para ir...", palavras que já iam longe, porque eu só pensava que não era suposto ter adormecido, sentia-me a invadir o teu espaço, a tua escolha. Vesti o meu top, sempre a falar como se as palavras me fossem fugir se eu não as dissesse naquele exato momento, como se fosse possível explicar o facto de ter adormecido depois de me teres dado uma das melhores noites da minha vida. Como se o sentimento que eu senti naquele momento pudesse ser contido. Então, ele entregou-me as calças, eu vestia-as. E levou-me a porta! Deu-me um beijo seguido de um "bom fim-de-semana" e saiu comigo. Entrando no elevador, metendo-me a língua para fora como já é habitual se despedir. Como uma criança acabada de ter o que queria, ou talvez como um último carinho de modo a quebrar o gelo. 

Mas afinal, será que ele é que se afasta, ou serei eu a idiota que pensa em tudo demais?!!

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Fazes-me sentir grande...

Fazes-me sentir grande. Fazes-me sentir mulher. Será isso o suficiente? 
Fazes-me sentir capaz, e valente. Sozinha. Mas será isso que eu mesmo desejo?

Nos temos de saber ser um só para que possamos um dia ser um em dois. Mas será realmente que sabes que podemos ser maiores juntos? Será que um dia serás independentemente capaz ao ponto de me deixares cuidar dela? Dependeres só um pouco de mim, e do que eu sinto por ti. Como eu já dependo de ti?

Fazes-me sentir grande. Fazes-me sentir mulher. Mas eu também preciso de poder ser criança. E sentir que tenho alguém que me ampare nesses exatos momentos.

Ontem eu só queria um "fica aqui comigo" e o que eu obtive foi um "estas bem para ires embora?"...

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Abraço escondido

Trazes-me uma sensação de insatisfação. Trazes-me a tristeza de não te poder agarrar quando me dá na alma. Trazes-me a frustração do beijo perdido no impossível, e a vontade do abraço escondido. Mas que nunca acontece, porque o teu medo, ou vontade é maior que o teu desejo por mim. 

Sou uma irresponsável nata, ou apenas não o consigo ser contigo. Tiras-me da terra, levas-me longe. E deixas-me lá, perdida no fogo ardente que me queima as entranhas e me devolve a terra!

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Borá lá ?

Hoje a minha vontade era de pegar nas minhas malas, apanhar um avião e correr para os teus braços. Era aprisionar o teu peito ao meu e com as minhas unhas te arranhar do pescoço ao fundo das tuas costas, e acabar com um apalpão no teu rabo, fazendo te crer que és meu. E que nisso não tens opção. Possuir os teus lábios com um beijo longo, seguido de uma mordidela no lábio e um sorriso maroto, anunciando prazer. Empurrar-te para cima da cama, e deixar-te extasiado apenas com a minha imagem. Onde aprisionava a tua anca pelo meio das minhas pernas, agarrava-te pelos punhos das tuas mãos, e te perguntava: - Vamos foder?

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

"Sim"

Das-me tudo o que o meu corpo precisa, mas não tudo o que o meu coração necessita. E mesmo assim, o meu corpo ganha. Pela sensação de te consumir durante minutos seguidos, que num ápice passam a horas, deixando-te exausto de prazer e luxuria. Pela força de atracção que pouco ou nenhuma se compara a força da gravidade.

Consegues ser a lua que me ilumina a alma, a alegria da tua satisfação é a alegria do meu coração. E embora pense imensas vezes que possuo o controle de toda a situação, tu apareces-me por trás, agarras-me pela cintura, encostas o teu peito ao meu, aprisionando-me contra a cama, e mostras-me que afinal és tu quem me controla. Dando-me o prazer que tanto anseio ter sempre que estás longe.

E o meu coração deixa. Deixa que aconteça.

E o meu corpo sorri, para ti. Sempre que te aproximas e automaticamente os meus braços se enrolam pelos teus ombros e a minha boca se aproxima da tua. Sempre que te procuro e tu, de sorriso maroto nos lábios, murmuras: gulosa. Sempre que me chamas, de sussurro "ruiva" ao mesmo tempo que entrelaças os teus dedos pelos fios do meu cabelo sempre cuidadosamente. 

Sempre que me perguntas: "vamos foder" e eu de lábio trincado te digo: "sim"

domingo, 26 de julho de 2015

No meu coração.

Como me podes pedir para que não me apaixone por ti, se depois derrotas esses pedidos com as tuas atitudes. Como podes crer ser possível eu não me apaixonar por ti quando fazes questão de me comprar um chocolate como surpresa de maneira a que não me esqueça de ti nas minhas férias. Férias de ti. Férias deste desejo que me consome a alma fazendo boneco do meu coração. Como podes pedir tal coisa quando depois me aprisionas contra a cama, puxas o meu cabelo para o lado e sussurras por entre o meu ouvido "boas férias". Como que por alguma forma quisesses que essas palavra me perseguissem por entre os meus dias sem ti. Fazendo-me arrepiar a pele até a ponta dos meus cabelos ruivos. 
Uma coisa é certa, o meu sorriso pertence-te, a minha alegria persegue-te e os meus sonhos só te incluem a ti e a mim, fantasiando um amor para toda a eternidade.

A verdade, e que vieste comigo de férias. No meu coração.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

A saudade que vive em mim

As saudades que despertas em mim não são fáceis de explicar. São como ondas a arrebater pelas areias mais macias dos países afrodisíacos. Onde te sinto perto mas rapidamente te vais. Brincas com o meu corpo de maneira doce sempre sem permanecer muito tempo por perto. Crias desejos, que não acalmam com o teu toque. Mas permanecem como raízes criadas por cada partícula da minha pele. Fazes das vontades supérfluas, tornando-as nas minhas necessidades. 
Preciso de me libertar de ti, ou então faz-te meu. E eu farei de ti o homem mais feliz do mundo.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Sem ti.

Não somos nada. E ao apercerber-me disso magoei-me! 

Depois imaginei-me sem nada. E aí, ...

Já nem consegui falar.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Marte.

Conheço esse desejo de cor. 
Começo também a conhecer esse corpo como se fosse parte do meu. 
E não me enjoa sabias? 

O desejo não desaparece e a vontade... 

Bem, a vontade apenas cresce. Gradualmente, e por vezes exponencialmente. 
Tiras-me do sério com um olhar, trazes me a terra com a tua respiração e levas-me a lua, vezes e vezes sem fim, com apenas um toque. 

Qual poder qual que ?
 Isto é mais forte que qualquer tipo de poder, sensação ou paixão. Tu fazes-me sentir um peixe fora de água, literalmente. Fazes-me duvidar da minha origem, mas com a certeza de não pertencer a Marte.
Diabo sejas, que até confusa me pões, com as palavras a desajustarem-se dos contextos e vozes que gritam sem parar: 

"vai ter com ele, deixa-te levar a lua novamente" 

Sei que depois me colocarias novamente em terra.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Eu, tu, mais alguém?

Tu fazes-me isto, misturas tudo do avesso e gritas silêncio quando o que eu preciso é de abraços. Cantas calado quando o que eu queria era sussurros escondidos, beijos desajeitados e palavras sentidas. Fazes da espera algo assustador. 
Será que me queres tanto quanto eu te quero? Será que não há outra que te faça sentir tudo isto que tu me fazes sentir? Será que eu sou o suficiente para ti, assim como tu o és para mim? Será? 

Só me resta esperar que sim.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Desejo danado!

Gritas por dentro, pedes liberdade. Choras saudade e crias vontade. 

Sai-te de mim, desejo danado! 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Quero lá saber,

Quero lá saber,
Se sou eu que te beijo sempre primeiro, se sou eu que te chamo para o meu colo, se sou eu que te elogio, te faço sentir bem, e até mesmo a amar-te primeiro. Não me importo. Para que ?
Desde que haja retorno, desde que apesar de ser eu a chamar-te para o meu colo sempre acabe por entre os teus braços, desde que me faças igualmente sentir bem e posteriormente me ames também. Hoje não me importo. Hoje sou eu que te chamo para uma noite debaixo dos cobertores. Hoje sou eu que te vou assaltar a mente e o corpo, fazer-te sentir homem. Hoje sou eu, um dia acredito que serás tu. 

Dez minutos de loucura.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Cinco minutos

Vamos voltar para a cama?
Somos tão mais quando não saímos dela. Volta por favor, só para mais cinco minutos. Cinco minutos onde fazemos render por uma hora. Onde o teu abraço preenche-me a alma. O teu toque aquece-me o corpo e a tua presença alegra-me o espírito. Isso basta, cinco minutos de ti em todos os dias da minha vida. Onde me sinto a mulher mais completa de sempre e mais realizada do mundo. Conta-me novamente os teus sonhos, os teus projectos, repete-te. Não me importo. Sinto cada palavra tua como se fosse minha. Ou renova-te, desde que seja comigo. Não vás já. Ama-me só mais um pouco. Deixa-te ir com a onda que nos rodeia aos dois como um só. Atira-te novamente para cima de mim quando estou distraída de barriga para baixo na cama, rezando por só mais cinco minutos. Ferra-me o ombro com carinho, e arrepia-me a espinha com o simples passar dos teus dedos pelas minhas costas.
Só cinco minutos.

E já lá vai uma hora.


terça-feira, 30 de junho de 2015

Tu apenas não queres.

Sabes a sensação de aperto que dá quando algo está mal? Como se o universo estivesse de alguma forma fora do lugar sem saberes bem como explicar? 
Sabes essa sensação de desconforto no peito que nos aperta o coração, revira a barriga e molha-nos os olhos? 
É assim que me deixas.
Fora de mim, como se a tua distancia me quebrasse o ritmo, e a tua ausência me tirasse a fala. Tu tornas o meu dia melhor, e tenho pena que o mesmo não se aplique a ti. 
Poderíamos ser grandes juntos. 

Tu apenas não queres.


segunda-feira, 29 de junho de 2015

Companhia

Juro que não consigo perceber-te. Já tentei, varias vezes por ventura. Mas parece que quando estou quase la a chegar fechas a porta com 307 fechaduras bem resistentes. Não entendo essa tua maneira de pensar nas coisas. A tua maneira de agir, ou melhor, não agir. Metes-me nas mãos o nosso próprio caminho, sem esperares mais nada. Sem lutares pelo que queres. Se é que me queres. Porque o desejo eu sei que há. Mas isso sera suficiente? 
Inicialmente passamos horas a falar, dias sem dormir, e sem que nenhum dos dois não soubesse o que estava a fazer o outro. Houve provocações, confissões, carinhos e muitas mais partilhas que se refletiram serem muito boas. Disseste-me que podíamos ser mais, sem nunca me prometer que o seriamos. Impuseste logo a tua posição. "não quero que te apaixones por mim, porque eu não me vou apaixonar". E eu aceitei, aceitei que não seria boa o suficiente para ti. Fizeste-me crer que eu seria mais uma num milhão. Mas ao mesmo tempo que recuavas fazias-me crer que o querias tanto como eu. Disses-te que querias ser o fruto proibido, apenas porque eu disse que era o mais apetecido, disses-te que querias ainda me fazer sorrir mais para o telemóvel, apenas porque significa que estou um bocadinho mais próxima de me conseguires ter. Não te culpo, inicialmente também só queria sexo. E por algum motivo estupido, aceitei. Um momento suicida digo-te já. Pois condenei-me logo ao fracasso. Afinal eu conheço-me o minimamente para saber que não consigo controlar o meu coração. Que a partir do momento em que me entregasse seria também a entrega da chave do meu coração. Afinal não sei gostar pouco. Mas aceitei, sabes porque ? Porque a minha ansiá de brincar com o fogo fala mais alto que o meu coração, e apesar de teres achado que não te ias apaixonar por mim, eu achei que conseguiria te mostrar o contrario. Eu sou uma grande mulher. Nunca duvido disso, talvez não a certa para ti. Pois talvez não sejas um grande homem.Sempre ouvi dizer que a maior covardia do homem é fazer despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de ama-la. E então talvez seja isso. Talvez sejas covarde. Talvez não tivesses a capacidade para me amar. 


Mas,

O porque dos abraços apertados, das mensagens constantes, dos mimos presentes, das caricias existentes. Explica-me o porque do pequeno-almoço e do almoço como se fossemos pessoas normais, como se fosse possível existir mais do que um simples telemóvel, motel ou carro entre nós. E depois destes poucos momentos achares que foi perfeito pela companhia. E então eu sou isso, a companhia nos momentos monótonos da tua vida. O entretimento constante na espera da pessoa certa?

Apercebo-me que não me sinto bem com isso. Mas sou fraca ao ponto de não conseguir deixar-te. Porque os poucos momentos que passo contigo são suficientes bons para continuar a valer pelos maus. Mas até quando? Até quando me basta esperar por ti e pela tua falta de atitude?

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Errado

Foi errado acreditar em ti? Em nós e no que o meu coração me dizia?


terça-feira, 23 de junho de 2015

Tu fazes-me sentir mulher.

Estou apaixonada,
Pela forma como me fazes gostar de mim sem nunca pedir para que goste de ti. Pelo teu jeito ofegante de quereres seja em que lugar for. Pelo teu tacto simpático e carinhoso que me faz sentir a mulher mais feliz do universo.
E sem me pedires nada em troca vais-me amando. Vais-me mimando e vais-me prendendo aos poucos dia após dia.


TU FAZES-ME SENTIR MULHER.



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Literalmente amada.

Hoje senti que me amaste. Não no sentido literal da palavra mas no sentido carnal. Com sentimento. Não houve apenas o objectivo de chegar ao ponto de êxtase, mas sim completarmos um ao outro. Hoje a súplica era de mim, e eu senti isso, senti o teu abraço e de como isso é importante para ti, como eu sou importante. Senti-me amada perante tamanha vontade e desejo. Pela tua maneira ofegante quando me sussurravas baixinho, "tiveste saudade". Quando seguidamente me perguntavas, ou afirmavas ( não tenho bem a certeza) que eu era tua: - "és minha" ; "só minha". E perante estas palavras eu caio aos teus pés. Hoje senti-me literalmente amada, e não apenas mais uma no teu baralho de cartas.

E sabes como me faz sentir o teu abraço apertado?   
Conto-te numa próxima vez. Já sabes demais sobre mim.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Sei que precisamos de falar,

Sei que precisamos de falar, 

Mas faltam-me as palavras bonitas carregadas de duvidas. 
Faltam nada! Elas estão aqui.

Então, 
faltam-me as palavras,

As carregadas de indiferença e certezas conhecidas.
Sim,
Essas faltam.

Explica-me como o fazes.
Como gostas pouco ou mais ou menos!
Eu só sei gostar por inteiro,
ou é muito, ou não é nada.

E então faltam-me as palavras,
as que te fariam fugir a sete pés.

Mas, explica-me como fazes,
se é só FODA, diz-me o porque de me ligares tanto!

domingo, 14 de junho de 2015

Voar

Escrevo-te nunca a pensar no que iras ler, mas sempre na esperança que nunca  o faças. 
Não porque escondo o que quer que seja de ti, 
mas porque assim irias descobrir o poder que tens sobre mim. 

Gosto de estar contigo,
de partilhar momentos (mesmo pequenos)
e de vivermos no nosso mundinho por breves minutos da nossa semana, 
que por vezes por obra do destino
ou por obra de uma força sobrenatural minha, de fazer acontecer, 
passam a horas. 
Fazes com que as madrugadas valham a pena e a falta de sono não seja importante.
 As vezes 
parece que apenas um beijo teu me dá a força de um foguetão. 
Sou capaz de tudo por momentos. 

O teu beijo, cega-me! 
Faz me arder o peito e doer a barriga. 
Faz-me sonhar com o impossível pensando sempre ser alcançável. 
Faz-me voar sabias? 
Não acreditava ser possível.
 Pensava que isso fazia parte dos segredos das historias encantadas,
escondidos por entre as letras dos livros para que acreditássemos realmente.
Nunca acreditei! Mas tu mostraste-me ser possível..

sábado, 13 de junho de 2015

Protecção

O sentimento de protecção talvez seja o que mais gosto de sentir num homem. A sensação de que aconteça o que acontecer ele vai-me abraçar, de forma a me puxar a cabeça para o seu peito e me tapar os olhos para o mundo. Assim, só ele se torna real, o seu toque, a sua pele, o seu cheiro. E o resto se foi. Por momentos volto a ser criança nos braços do meu enorme pai. Ansiando que me assine o recado da escola que escondo da minha mãe. Não porque me vai fazer mal, mas porque sei que a protecção dele e incondicional.

Só te peço isso, a tua protecção. Porque sei, que a partir de ai, tudo vem de acréscimo. 

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Apaixonada?

Ontem, fizeste-me bem. Infiltras a dúvida de que queres mais, mas foges com o pé logo no segundo a seguir.
Não me importo. 
Não quero um pedido escrito e um rótulo com validade. Quero-te enquanto é simples e enquanto exclusivo. Se me garantires que não vai haver mais ninguém não é preciso complicar. Quero-te apenas. E quero que me queiras da mesma maneira. Quero-te mais do que uma, duas ou três vezes por semana. Quero-te quando me apetecer, e queria que também o quisesses.

Apaixonada?

terça-feira, 2 de junho de 2015

Solidão

Onde estas tu, 
menina simpática de olhos brilhantes e sorriso rasgado? 
Procuro-te perto mas sinto-te longe. 
Pareces ausente, longe do presente.
 Não gosto de ti, miúda carente, de alma apertada com alegria ausente. 

Olhos de pedra, coração de gente. 
Igual as pessoas de pequenas mentes.
Procuro-te perto, na multidão, encontro-te longe. 

Na solidão.

Solução

E a distancia sei, ser a solução.
A distancia quebra barreiras e vontades, quebra o amor e a paixão. 
E eu preciso. Preciso dessa tua distancia, preciso dessa tua indiferença e dessa tua razão.
Preciso que me digas adeus e que não fiques se algum dia te pedir.
Preciso de ti.

Mas preciso ainda mais de não precisar de ti. 
Porque és aquilo que eu criei e não o que Deus criou.
És parte de alguma coisa irreal.
És parte de mim, porque não és tu.



segunda-feira, 1 de junho de 2015

Nada

Tenho a certeza que te tenho de esquecer, tenho a certeza neste preciso e exacto momento que é isso que quero fazer. Vou deixar de me preocupar contigo. De te querer. Bem ou mal, feliz ou triste. Vou passar a não me importar. Na vida só precisamos de quem precisa de nós. Se tu não precisas de mim eu também irei deixar de precisar. Não és melhor sem mim. Posso te garantir, nem eu serei melhor sem ti. Mas sei que não é impossível viver com a tua ausência. Passei quase 25 anos da minha vida sem o precisar. Sem te desejar. E então o que são mais uns ricos anos.

Nada.

Comparado á felicidade que eu sei que te daria, ao amor incondicional que eu acredito que alcançaríamos. A paixão que te iria fazer viver, ás experiências que  não te iria privar. Ao mundo que te iria mostrar. Nada. Será o que seremos.


Posso voltar a ser criança?

Hoje é o dia da criança, posso voltar a ser uma?
Voltar a correr sem razão, sem desculpa para não chegar tarde aonde quer que seja. Brincar nos baloiços sem me sentir alguém fora da lei. Poder não ter qualquer tipo de preocupações a não ser o brinquedo que a minha mãe prometeu e que ainda não cumpriu. Pensar no que quero ser quando for grande e sonhar em ser uma super heroína em busca de salvar crianças iguais a mim. Porque somos todos iguais e não há qualquer tipo de estereótipo. Pelo menos na minha cabeça. Ser feliz apenas com nada e pensar que o tudo é algo que um dia irei conquistar.

Hoje só queria fazer amor contigo.

Bom dia, 

Sem alegria, sem entusiasmo, sem paixão. Sem beijinho atrevido, sem o desejo de dias melhores, carinhos. Sem ti. 

Hoje só queria fazer amor contigo. Que ridículo ! 


sábado, 30 de maio de 2015

Posso continuar a gostar?

Não sei explicar como me fazes sentir. 
Gosto de te olhar, e ir conhecendo e decorando cada traço do teu belo rosto. Gosto de te admirar os olhos, e tentar ver neles o meu reflexo apaixonado. Gosto de te tocar, passar com os meus dedos por entre as tuas costas suadas. Gosto de as arranhar! Assim, de uma maneira suave, mostro a quem tiver o privilégio de admirar tal belo retrato, que há uma mulher por detrás desse grande homem. Gosto da maneira como me fazes crer que me vais levar a lua e da forma excitante com que os teus olhos brilham ás minha provocações. Gosto do teu sorriso e da forma que rasga quando vês a minha cara de gozo. Gosto!

Posso continuar a gostar ?



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Ausência de ti, ausência de mim.

E quando dou por mim, estou eu sossegada nas minhas profundas escolhas, meditando sobre elas e reparo no gelado ao meu lado quase a meio.
Estarei eu a deprimir?
 Não!
Sai de mim diabo dos olhos claros.
Habituaste-me a a palavras sem fim, e agora aguenta-te. 
Ausentas-te durante 6 horas e quando apareces dizes "beijinho doce de boa noite=)". Sabes onde me apetece meter o teu beijo e muito mais sendo doce ? 

Não o vou pronunciar. Não me vou pronunciar. 

Acredita que não seria bonito. E então é onde eu entro e apenas te desejo boa noite. Porque não te iria dar a importância de te ignorar. A indiferença é bem pior. E enquanto não mereceres mais, acredita que será o que terás.



terça-feira, 26 de maio de 2015

Não esperas nada, esperando eu tudo!

As palavras começam-me a falhar. Deixas-me com vontades por descobrir, contigo. Marcas o meu corpo com um desejo inexplicável. Entras na minha mente com uma facilidade tremenda, e assustas-me. Fazes-me crer que de nada se trata sabendo que de tudo se trata.
As palavras começam-me a falhar com a vontade de te conhecer. Com o despertar de conhecimentos adormecidos que do nada se tornam desconhecidos. Não sei nada longe de ti e tudo perto de ti. Não tenho vontades, tenho necessidade quando te ausentas e  realizações quando te mostras presente. 
Faltam-me as palavras. E de nada elas me servem. Pois não são tuas. Sinto falta delas sabias? Sinto-as cada vez mais escassas e cada vez menos entusiasmantes. Sinto-me parva e estupidamente encurralada. Por ti, sem que nada o faças. 
E as palavras voltam a falhar, com o desejo ardente de não te ter respondido tão rápido nem me entregado com tão pouca demora. Porque te quero. Arriscando dizer como nunca quis ninguém. Com vontades a flutuarem no vazio que somos. Porque o somos. Somos nada. E é isso que me desnorteia. A certeza que me desejas sem esperar nada, sabendo eu que espero tudo. 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Gerúndio

Preciso de ganhar formas de falar, de me explicar. Mas tornas tudo tão mais complicado. Fazes com que um verbo no presente passe rapidamente para um pretérito perfeito ou imperfeito. Quero que te afastes mas não consigo sequer pronunciar estas palavras em voz alta, com medo que se torne real. Quero dizer-te que precisamos de parar, de não estarmos juntos e muito menos de nos beijar. Precisamos de nos deixar de abraçar. Para, abre os braços e deixa-me ir.
Sei que basta uma palavra minha e tu farás exactamente tudo o que te pedir, mas talvez seja por isso que me tem faltado as palavras. No fundo tenho medo do que elas possam fazer.
No fundo só queria que fosses o meu verbo no Gerúndio.

Que simplesmente fossemos vivendo, amando, brincando, falando, beijando.
O meu Gerúndio.

Ponto final

Hoje sinto-me a transpor os meus limites. Sinto-me a ir a baixo. Sinto-me ridiculamente ridícula.

Sinto-te distante, apesar de neste momento estares perto. Falas comigo mas sinto que não o falas. E começo-me a aperceber que devia começar a pensar num ponto final.
Devia começar a preparar o terreno para o meu "eu avisei-te". Devia começar a amaciar o meu coração para o vazio da tua presença.
Começo a sentir que serias a pessoa capaz de mudar as minhas convicções. Começas a ser o meu ponto de viragem da felicidade e isso esta errado. Começas a ser a pessoa capaz de me fazer sorrir com o mínimo gesto mas também cair com a mesma acção.

E eu não quero que sejas essa pessoa. Porque não és capaz de querer. Não és capaz de mostrar, não és capaz de te apaixonares enquanto viveres nessas cinquenta sombra do passado.
Gostava que me deixasses tentar fazer-te feliz, mas não me deixas entrar. Das-me acesso total ao teu corpo mas apercebi-me que só isso não me chega. Não sei fazer nada pela metade. Não consigo gostar de ti nem pouco nem mais ou menos. Gosto e pronto.

Quando estamos juntos tornas tudo magico, acredito em ti e em tudo o que me fazes sentir, mas deixas de o transmitir a partir do momento em que me entregas ao destino. E então comecei a desejar que nunca me deixes. Comecei a querer prolongar todos os bocadinhos que a pouco sabem contigo. Comecei a não querer deixar de te beijar, acariciar, falar e abraçar.

E então preciso de coragem,
para o ponto final.

domingo, 24 de maio de 2015

Hoje gosto menos de ti...


Hoje gosto menos de ti, muito menos se possível. 
Ou talvez esteja zangada. 
Sim, hoje gosto menos muito de ti. 
E queres saber porque ?
Por me fazeres gostar tanto de ti.

sábado, 23 de maio de 2015

Tudo!

E de que vale a vida quando não a sabemos viver, de que vale os sentimentos se nos proíbem de os viver, do que vale o pensamento se nos criticam na diferença deles. Para mim é tudo ou nada. 
E então prefiro sempre o tudo. 
Amar muito, viver muito, sorrir muito. 
E o resto, bem ninguém precisa de restos para ser feliz!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Estou demasiado tempo à procura de ser feliz, para conseguir estar triste!

"A vida é feita de sonhos e decepções, conquistas e derrotas." , desde pequenos que ouvimos entusiasmados sobre o certo e errado, sobre o lógico e o ilógico. Lavam-nos a cabeça com preconceito e ideias parvas do que supomos ser a felicidade. 
A verdadeira felicidade todos nascemos com ela. Somos felizes enquanto não sabemos nada, na procura do desconhecido e na altura em que fazemos tudo pela primeira vez. Somos felizes enquanto crianças e ingenuamente incultos.

 ( lembro-me tão perfeitamente, da sensação de felicidade e alegria misturado com entusiasmo quando o meu pai punha a mão ao bolso, sacava uma moeda de cinquenta escudos e me dizia, "vai comprar um gelado". E então de seguida, cheia de amor no coração, virava-me para trás e, como se me lesse o pensamento, dizia: "sim, podes pedir de gelo". 
Acreditem, os olhos brilhavam e o coração saltava. )

Depois crescemos e o sorriso desaparece, os sonhos elevam-se e o tombo é maior. As desilusões impedem-nos de viver e as pessoas de evoluir querendo prender-se a nós como se a solução para ser feliz passasse por teres alguém definitivamente preso a teu lado. É importante partilhar, é importante sentir alguém é importante o amor. Mas existem tantas formas que não acho de todo que a mais importante seja o amor por alguém que conhecemos a meia dúzia de anos e que por vezes só as conhecemos realmente quando existe uma quebra da ligação. Para mim o mais importante é o amor pelo meu irmão mais novo, pelo meu irmão mais velho e pelos meus pais ( e a minha avó como sendo uma segunda mãe). Que desde sempre me conheceram e desde sempre me acompanharam. Depois vem alguém intrometer-se e se realmente pretender ficar na minha vida terá de se adaptar. Terá de viver para mim e para eles, assim como eu irei viver para eles e para ele e provavelmente para o lado dele também. A família vira sempre em primeiro lugar. E isso será sempre inquestionável. Assim como os meus amigos que pertencem a minha família. 

Talvez não seja certo pensar assim, talvez eu seja diferente de meio mundo e igual a outro meio. Mas a verdade é que o sorriso não me falta, os sonhos fluem e a felicidade consigo construí-la. Aos poucos e poucos. Por vezes há partes que vão desmoronando, mas aí eu vou por trás e (re)construo, sempre! 

E querem um sábio concelho? Esqueçam as tristezas e procurem a felicidade, porque enquanto procuram a felicidade não tem tempo para estar tristes.

Deixa-me tentar!

Deixa-me tentar fazer-te feliz. 

Não sou capaz de nada, mas de tudo ao mesmo tempo.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Quero-te simples!

Quero-te desde que me lembro, quero-te há pelo menos um ano, quero-te há mais de um mês. E quis-te ontem. Enquanto também me quiseste. 
Quero-te hoje, daqui a bocado, logo a tarde e logo a noite. Quero-te amanhã. Amanhã de manhã, amanhã a tarde e amanhã a noite. Quero-te depois de amanhã e depois depois de amanhã. Quero-te enquanto eu quiser e enquanto nós fizermos bem um ao outro. 
Quero-te enquanto é bonito e descomplicado, enquanto é honesto e sincero, enquanto é leal e livre de omissões. 
Quero-te simples! 
Quero-te enquanto me quiseres, assim como ontem, há uma semana atrás, e há um mês. Quero-te como amigo, como confidente e companheiro de circo.

Mas sabes o que mais quero?! A promessa da tua eterna amizade. Porque é isso que somos, e é assim que queria permanecer. 

terça-feira, 19 de maio de 2015

Foges comigo ?

O que sei nada se me diz se não o poder partilhar contigo. É contigo que quero partilhar todos os momentos constrangedores que passo, todas as palavras mal ditas que digo, todas as zangas que me fazem enfurecer. Quero poder partilhar tudo contigo e es tu quem eu não quero partilhar. Quero ser egoísta em tudo o que se aplica a ti e a nós. Quero guardar memórias, fotografias, gentilezas e prazeres. Só contigo. Quero te "amar", e quero que me "ames". Quero a tua vida e que tu tenhas a minha.

Foges comigo ?

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Penso em ti.

Penso em ti quando acordo, e quando abro os olhos e não te vejo desanimo. Mas logo me convences a sorrir, sempre que me apercebo na mensagem de bom dia que me deixaste. Cheia de carinho e desejo. Cheia de cumplicidade e cuidado. É em ti que penso quando meto esse sorriso logo de manhã e (re)digo para mim própria que a cada novo dia crescem novas oportunidades. É em ti que penso quando lavo a cara, e sinto a água fria a escorrer pela minha pele. Penso em ti porque logo coro e o frio deixa de importar. É em ti que penso, quando visto as melhores meias que possa ter na minha gaveta e no melhor top que tenho no meio de todos os trapos por entre a minha roupa. É em ti que penso. Quando coloco o melhor colar no pescoço e escovo o meu cabelo meio ruivo de forma a que fique ainda mais ruivo como tanto me gostas de chamar. RUIVA... É em ti que penso sempre que ouço o toque do meu telemóvel me avisando que uma mensagem chegou. É em ti que penso quando de manhã preparo os meus cereais, ou até mesmo quando pego numa maçã nos dias em que a pressa chama. Quando corro para o carro sabendo que já vou chegar tarde a faculdade sabendo que dormi pouco porque deixei de dormir para conseguir ter mais um pouquinho de ti e de tudo o que me dizes. Quando passo o dia inteiro numa sala a ouvir alguém ao longe  falar de alguma coisa que eu não consigo explicar bem o que é porque  estava a pensar em ti.
E quando me deito, antes de os olhos pesarem e eu adormecer volto a pensar.

Estou tramada, é em ti que penso!

sábado, 16 de maio de 2015

Amei-te, NÃO literalmente.

Ontem amámos-nos, não no sentido literal da palavra. Pois a muito deixei de acreditar no amor. Mas ontem amei-te, enquanto me tocavas e passavas suavemente o dedo por toda a minha espinha, que me fazia eriçar todos os pelos do meu corpo nu. Ontem amei-te, quando sentia a respiração do teu desassossego por entre os espaços descobertos do meu pescoço que me faziam ficar ainda mais alerta a toda a tua presença. Ontem amei-te, porque me fizeste desejar-te não apenas uma, mas vezes e vezes repetidas e frequentemente seguidas. Ontem amei-te enquanto sentia o teu corpo transpirar de desespero, desejo e realização.

Amei-te no sentido das mil e umas sensações que me fizeste sentir, mas nunca no sentido literal.

Juras

E eu juro. Juro não gostar de ti, não te querer nunca mais. Não te ligar patavina de nada. E nada ser o que de mais significas.
Juro não te desejar, não me importar e muito menos me lembrar de ti. 
E quando tomo consciência do quão difícil é cumprir estas juras deixo de jurar.

Porque por mais que deseje não deixo de conseguir não querer, não desejar, não me importar e muito menos não me lembrar. E então fecho-me para ti. Porque sei que tenho de por um ponto final o mais rápido que conseguir. Tenho de correr e não voltar a olhar para trás. Tenho de fugir de ti, de mim e de todos os sentimentos que despertas em mim.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Sabias

Sinto-te em mim. E a sensação é boa, sabias? Sinto-te longe, e a sensação é esmagadora, sabias ?
E se não sabes a imensidão de sentimentos que me provocas então não sabes nada. 
Não sabes amar, não sabes desejar, não sabes querer e muito menos te importar. Sabias ? 
O conhecimento é por vezes assustador, e se o soubesses acredita que fugias, de mim e do que eu te poderia fazer sentir. Sabias ?

E então é bom que saibas que sou fogo, capaz de te fazer o homem mais feliz do mundo e o mais desejado. Que saibas que sou capaz de mover montanhas, ilhas e mares apenas por um pequeno grande momento contigo. Que saibas que se te meteres por caminhos apertados, sou capaz de os alargar só para que não sofras nem por um segundo. Que saibas do que sou capaz, por mim, por ti e por todos os que me fazem bem. 

Sabias ?

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Arrancas-me um sorriso pela manhã...

"De suave sem barulho dou-te um beijinho de bom dia=)"

E o meu dia melhora substancialmente. Arrancas-me um sorriso pela manhã. E fazes com que a espera se torne ainda mais dolorosa. Não sei quando te vou voltar a ver, não sei quando te vou voltar a tocar mas a espera torna-se cada vez maior. O desejo cresce, a vontade renasce dia após dia. E quando noto que tudo devia acalmar é quando tudo volta a aumentar. Frequentemente durante o meu dia eu quero-te como nunca quis ninguém. 

Não te vou dar importância...

Não te vou dar a importância que tens. Porque esse foi o meu maior erro. Dar-te a importância de conseguires mexer com o meu coração. E então basta. Basta de te querer tanto que doí. Basta de te desejar até não me controlar mais, Basta da espera de respostas que podem nunca mais chegar.
Não sei quando, como ou porque te deixei entrar na minha vida. Não sei quando permiti que virasses a minha vida do avesso, nem por alma de quem o fizestes. Não sei. Mas e agora? Agora dependo de ti. Da tua falta de carinho ou excesso dele. Do teu temperamento bipolar que me faz sempre correr a sete pés a ponto de te conseguir alcançar. E então apercebo-me. De que esta tudo errado. Não há pé de igualdade e então é hora de parar. é hora de saltar para fora a uma velocidade de 250 km/h. E se sobreviver, acredita que vais ter desejado nunca me teres deixado ir. 

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Livre de ti

Será tarde para te esquecer? Para não saber e te deixar partir? Será tarde para me esquecer da tua respiração por detrás do meu pescoço, dos arrepios que me provocas apenas com a sensação do teu toque e da alegria quando finalmente o fazes? Será tarde ? Para não me lembrar do teu corpo e de todas as marcas que eu fiz nos momentos mais fogosos em que vivemos e nós desejamos? Será ? Que posso ou quero viver sem ti? Que posso ou quero não te desejar? Será possível?

Quero viver entre o 8 e o 80. E não ser de extremos. Quero poder ser livre de escolher por quem merece a minha atenção. Quero poder ser alguém que decide o caminho a seguir e não desejar seguir o caminho atrás de alguém. Não quero amar, não quero desejar e muito menos me apaixonar. Quero ser livre de sentimentos e de tudo que se assemelha à prisão, dependência e carência. Quero ser livre de ti!

terça-feira, 12 de maio de 2015

Queres dançar comigo ?

Queres dançar comigo ?
Vem, abraça-te a mim. Pega na minha mão e guia-me para fora daqui. Toca nos meus lábios e controla-os, mantendo-os no movimento. Agarra as minhas ancas e  deixa-te ir com o ritmo. Vamos dançar! 
Envolve-me com esses teus braços firmes e mostra-me quem és tu. Domina-me. E eu vou deixar-te guiar. 


segunda-feira, 11 de maio de 2015

Basta


Sonho contigo. E comigo. Sonho conosco. E se hoje voltar a sonhar chega-me. Porque basta sentir-te perto. Basta-me sentir o pouco que sinto de ti. Basta-me a recordação da tua respiração, basta-me!
O sonho da tua boca, do teu toque de tudo o que se assemelha a ti. 
O teu sorriso parvo, os teus olhos cor de cinza, a tua presença preenche-me. 
E tem de continuar a bastar. 

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Expectativa

Os meus sentimentos ganham vida, fazem-se crer donos de si próprios. Dançam por entre os meus dedos, percorrendo todo o meu braço, conseguindo chegar a barriga. E vai descendo. Sempre até atingir o ponto que só tu atinges apenas com a tua presença. 
O meu corpo baila, mas sem nunca sair do lugar. Os meus olhos brilham sem nunca te alcançar. E as pernas tremem, sem nunca parar de desejar. 

E apenas disseste: "já contigo =)"
Deixando um mistos de expectativas no ar.

E criaste dentro de mim uma mistura de sensações e desconfortos acalmados apenas por ti!


segunda-feira, 4 de maio de 2015

PINGUIM

Dei-te tão pouco de mim e no entanto tu deste-me tudo. Tu marcaste-me. Tatuaste a tua alma no meu corpo e nunca me deixaste ir. Fizeste um feitiço que me prendeu o coração e o fechou para o mundo. Fechou-o para mim.
A cada segundo do meu dia , a cada minuto estas lá marcado e desgastado pelo tempo. Será possível? Eu amar-te através do tempo e do espaço. Sentir a tua presença sem nunca a viver? 


sábado, 2 de maio de 2015

Encontro comigo própria

Preciso de me encontrar, de acordar a pensar que o dia é infinito e que tenho o mundo aos meus pés. Acordar com um sorriso rasgado e pensar que não estou só e muito menos caminho para isso. Preciso dos próximos. E apenas deles para poder ser feliz e me sentir completa. Não porque eles me completam mas porque me complementam. Que estou inteira para poder oferecer um dia o meu coração.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Shot


Foram 19 dias. De noites mal dormidas, de sorrisos parvos, conversar desajeitadas, confissões falhadas. Bastou 19 dias, para conseguires partir um bocado do meu coração. Mas eu precisava, de parar, de não falar, de te conseguir ignorar. Precisava de dormir.

Preciso...
Não ligar, não te mandar mensagens, não te insultar e mostrar a todo o custo esta indiferença que tanto quero sentir. 
Sei que vai durar pouco, sei que vai ser fácil. 
Mas agora doí um pouquinho que eu não queria que doesse. 

Como quando bebemos um shot. Qualquer coisa serve. 
Apenas sentimos aquele ardor a passar pela garganta para alcançar-mos um pouco daquela sensação que a vida pode ser mais feliz. 
Não existe lógica, nem qualquer tipo de satisfação. 
Bebemos pelo sentimento posterior. 
Bebemos para esquecer. 
Não apreciamos, fazemos cara feia e siga para outro.
Depois de um, dois ou três já estou pronta para seguir em frente de pés tortos e pernas bambas. 
Mas sigo. 
Acho que foste isso. O meu eterno desejo de sentir. Alguma coisa neste meu coração de pedra que já não sabe o que é amar nem se o é capaz.

Esta é a ultima vez que o escrevo para ti. 
São as últimas palavras que alguma vez te destinarei. E espero nunca falhar nisto.

Fizeste-me sentir, e obrigada por isso. Hoje sei que vou conseguir amar alguém um dia. Graças a ti. Hoje fizeste me o maior favor que me podias ter feito ao partir sem mostrar que tinha grande significância para ti. 
E por isso obrigado. 
Um dia vou amar alguém, que não serás tu. Vou beijar alguém tão apaixonadamente que não serás tu, vou me entregar como nunca me entreguei e essa pessoa não serás tu. 
Mas a pessoa que será de certo te vai querer agradecer um dia. 
E aí vais perceber o que realmente perdeste.



Chuva


As gotas caiam cada uma na sua vez, e faziam-se soar nos meus ouvidos como música embalando o meu subconsciente. Como pequenas partículas rodeando todos os bocados do meu carro. Fazendo-me sonhar com a tua presença mesmo ao meu lado. Fazendo me implorar por ela ás mais belas gotas que vejo cair mesmo por cima de mim.
De repente apareces. Beijas a minha boca e imploras pelos meus braços. Possuis parte de mim sem sequer pedires permissão e eu não me importo. Porque quero. Quero-te. E mais nada importaria a não ser eu e tu, e a chuva que eu não quero que pare nunca mais. Sei que a partir do momento que pare, tu te vais. E eu fico só.

E fiquei.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Hoje sinto-me mais perto de ti...

Estava inquieta, sentia o meu coração a bater muito rapidamente. 
Olhava em redor e imaginava cada história de cada pessoa que via a passar. 
Tentava me distrair, seguia a imaginação. 
Mas, por mais que a seguisse ela seguia-te a ti. 
Voltava novamente vezes e vezes sem fim para ti. 
Nesse momento deixava de o sentir o meu coração a bater, mas começava a ouvi-lo. 
Ouvia nele murmúrios da tua voz, restos do teu toque, sentia a tua presença. 
Mas sem nunca o estares! 
E então a aceleração da minha respiração aumentava, a cabeça deixava de funcionar e a barriga a revirar. 
Sempre sem nunca parar. 
E então hoje eu digo-te que és parte de algo maior que alguma vez aconteceu comigo. 
Hoje aceito-te.

domingo, 26 de abril de 2015

A vida é feita de sonhos.

A vida é feita de sonhos. 
Sonhos que vamos tendo e querendo que se realizem. Sonhos bonitos, cheios de vida e cor. Inicialmente não sei bem o que significavas, comecei por sentir desejo. Que a cada semana parecia maior. Comecei por não te conseguir olhar nos olhos sem me conseguir imaginar neles. Depois passou para o desconforto do teu toque, que me fazia percorrer distâncias para fora de mim e voltar num instante que nem eu mesma dava por isso. Passou rapidamente para o espaço, saber da tua presença já me fazia alucinar com as coisas mais belas que duas pessoas podem fazer juntas. E então passaste a ser frequente nos meus sonhos. Invadiste-me pouco a pouco até não restar espaço para mais ninguém. Tornaste-te no sonho. E acredito que hajam sonhos que não devam passar disso, que seja obra do destino e que estragar isso seja puro egoísmo. 
E então qual o porque de não te conseguir responder?! Sei que tens razão e em parte é não sabermos lidar com a situação. É saber que nem por mensagens me consigo controlar e imaginar o misto de sensações que poderiam existir se eu cedesse. Se te deixasse entrar e levar parte de mim aos lugares mais íntimos que conheces. É a consciência que eu sou fraca quando estou perante ti, sabendo que não sou eu apenas que o desejo tão intensamente.
Não menti, não acho que seja correto. Não acho que esteja escrito eu e tu neste céu infinito de estrelas. 
Saber do poder que exerces sobre mim assusta-me. E isso sim, é a resposta para a qual não consegui dar.



Fruto proibido


Crias em mim uma eternidade de sentimentos. 
Crias a sensação sem sequer estares presente. 
Fazes-me crer que estou contigo mesmo quando sei que mais longe não poderia estar. 
E por fim, 
fazes-me sentir especial. 

És o meu fruto proibido.