Estava inquieta, sentia o meu coração a bater muito rapidamente.
Olhava em redor e imaginava cada história de cada pessoa que via a passar.
Tentava me distrair, seguia a imaginação.
Mas, por mais que a seguisse ela seguia-te a ti.
Voltava novamente vezes e vezes sem fim para ti.
Nesse momento deixava de o sentir o meu coração a bater, mas começava a ouvi-lo.
Ouvia nele murmúrios da tua voz, restos do teu toque, sentia a tua presença.
Mas sem nunca o estares!
E então a aceleração da minha respiração aumentava, a cabeça deixava de funcionar e a barriga a revirar.
Sempre sem nunca parar.