quinta-feira, 9 de abril de 2015

Bestas

E finalmente sinto-me novamente no suicídio da minha alma. Preciso de falar-te, gritar-te, preciso das tuas palavras e elas não chegam. 
Não entendo, e quando acho que começo a conseguir tu puxas-me e derrubas-me ao chão. Tu das-me tudo e num ápice desapareces. 

É suposto eu perceber, entender e também compreender. É suposto que os olhares se cruzem e que eu perceba esse fogo que me transmites mas que no segundo a seguir o apagas. 

Percebi que os homens são bestas e as mulheres confusas. Não porque o devem ser mas porque o intitulam mutuamente.



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