domingo, 12 de abril de 2015

Tão pouco quero saber.

Tudo parece claro, 
Estás longe e não te quero, estas distante e eu te renego, estas algures e eu tão pouco quero saber.

Depois começo a reflectir e a insistir nas mesmas coisas, uma vez e mais outra vez. E reforço voltando a reforçar. 
Que não te quero.
Que te renego.
Que tão pouco quero saber.

Mas e depois apareces, alcanço-te ao longe e tudo me abandona. A confiança, a vontade e o tão pouco quero saber.

Os meus lábios rasgam e a minha alma abre. O meu coração aquece de tanto acelerar e a minha respiração parece de momentos me abandonar.

Depois tento te ignorar, tento que o meu corpo não sinta a tua presença, que os meus olhos não te voltem a encontrar e forço as minha pernas a caminhar.
Para longe.

Depois alcanças-me novamente, e desta vez mais presente perguntas-me pacientemente como se tudo voltasse ao normal. 

E depois desta luta incessante, em que os meus sistemas começam a debater. A cabeça vira-se para a alma e diz: "tão pouco quero saber" 

E naquele momento caio aos teus pés. 
Novamente.

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