quinta-feira, 16 de abril de 2015

Trocadilhos.

E tudo começa com uma brincadeira, vais-te deixando ir e eu vou-te alcançando. Vais-me picando e eu vou piorando. Fico balançada por entre trocadilhos de palavras que ficam rodopiando por entre a minha imaginação e a faz voar para os lados mais obscuros das mesma. Começo a imaginar, começo a magicar, a inventar gestos teus, sussurros teus e a sonhar com um misto de sentimentos que poderiam existir e que não seriam correctos de persistir.

E depois é tarde, para parar, para não continuar, 
para não imaginar, 
para deixar de rasgar os lábios sempre que revejo vezes e vezes sem fim o teu nome escrito no meu telemóvel.
 Sempre que ele vibra e eu vou a correr para ver se eras tu e o destino a dizer-me que também estavas a pensar em mim. 

E então não será este o sinal, para que me afaste, para que nos afastemos? Para que deixe de sonhar comigo e contigo no meio de um infinito de um mar azul que tanto me inspira os teus olhos. Porque eles sim, são talvez a minha maior fraqueza.

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