E tudo começa com uma brincadeira, vais-te deixando ir e eu vou-te alcançando. Vais-me picando e eu vou piorando. Fico balançada por entre trocadilhos de palavras que ficam rodopiando por entre a minha imaginação e a faz voar para os lados mais obscuros das mesma. Começo a imaginar, começo a magicar, a inventar gestos teus, sussurros teus e a sonhar com um misto de sentimentos que poderiam existir e que não seriam correctos de persistir.
E depois é tarde, para parar, para não continuar,
para não imaginar,
para deixar de rasgar os lábios sempre que revejo vezes e vezes sem fim o teu nome escrito no meu telemóvel.
Sempre que ele vibra e eu vou a correr para ver se eras tu e o destino a dizer-me que também estavas a pensar em mim.
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