Chegas perto de mim, ou eu de ti.
Cumprimentas-me ou eu a ti,
e depois:
Sinto a alegria dos teus olhos a envolver-se nos meus, os teus lábios aproximam-se da minha face e elas coram, As borboletas ganham vida e fazem-me sentir sem jeito. O meu coração aumenta frequentemente o ritmo parecendo que vai saltar para dentro do teu. E saem as palavras mais estúpidas que poderiam sair pela minha boca. E quando finalmente a tua face roça nos meus lábios, picando-me ligeiramente pelo efeito da barba que deixas-te ficar, o desejo cresce.
Pareces maravilhoso naquele breve espaço de tempo.
Naquele momento fujo, porque já não tenho moral para continuar perto de ti.
Imagino maravilhas que poderíamos fazer, imagino o fogo que poderíamos viver e a desgraça do que poderia acontecer.
Mas não paro de imaginar, porque mesmo estando a certa distancia continuo a imaginar, com a sensação dos teus lábios tão perto dos meus, da tua face picando ligeiramente a minha e imagino que mais ela faria em busca da procura do desejo.
Então tudo se resume a desejo.
Desejo da tua presença, dos teus braços, da tua força, dos teus olhos, da tua boca, da minha mão por entre os teus cabelos puxando incessantemente de maneira a descobrir o teu pescoço.
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