quarta-feira, 22 de abril de 2015

Parva

Fico à espera pacientemente, olho uma, duas ou até três vezes. 
E enquanto nada aparece volto a olhar sem pensar. 
E repentinamente; 
o som aparece, a vibração sente-se e o ecrã iluminam-me. 

E então sinto cada palavra tua como sendo minha, e imagino os teus dedos a querer digitá-lá. Imagino-te deitado, de pé, a correr. Imagino com quem estas, como estas se sorris ou ris de mim. 

E então sorrio, para o telemóvel, para mim e para ti. 

Do nada pareço parva aos olhos de quem me vê.

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